20/08/2011 às 03:00

DF abre Mutirão de Cirurgia da Criança

Iniciativa ocorre em mais dez estados e atende crianças de até 12 anos portadoras de hérnia inguinal. Governador Agnelo foi um dos cirurgiões a operar os pequenos pacientes

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Victor Ribeiro, da Agência Brasília

O governador Agnelo Queiroz abriu, na manhã deste sábado (20/8), o 5º Mutirão Nacional de Cirurgia da Criança, que ocorre em 15 unidades de saúde distribuídas entre o Distrito Federal e 10 estados. O governador foi um dos cirurgiões a operar crianças de um a 12 anos de idade portadoras de hérnia inguinal que haviam sido selecionadas pelos pediatras.

Em Brasília, o mutirão ocorre no Hospital Regional da Asa Sul (HRAS). As cirurgias começaram por volta das 9h e seguem até as 19h, dando andamento à fila de pacientes que esperam solução para o problema.

O HRAS disponibilizou cinco salas de cirurgias, com uma equipe composta por dois cirurgiões, um anestesista e um instrumentador cada. A equipe da recepção no centro cirúrgico é composta por um médico, dois enfermeiros e quatro auxiliares de enfermagem.

A estudante Rayssa Almeida Costa, 19 anos, levou o filho João Augusto, de um ano e nove meses, ao mutirão. “Ele já estava na fila de espera há um tempo e a cirurgia já havia sido marcada e desmarcada três vezes. Agora, fiquei surpresa com o atendimento, porque foi a equipe do hospital quem me telefonou para me convidar a incluir meu filho no mutirão”, contou Rayssa, animada.

O objetivo é resolver o problema da criança que, por causa da doença, sente dores, não pode brincar nem estudar. O mutirão funciona ainda no sentido de motivar o servidor, que fica realizado ao ver o resultado imediato do trabalho. Além disso, permite tirar da fila de espera pacientes que aguardam por cirurgias de média complexidade, que não exigem internação pós-operatória, permitindo a abertura de vagas para cirurgias de alta complexidade.

Anualmente a Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (Cipe) promove o Mutirão Nacional de Cirurgia da Criança, com a realização de operações ambulatoriais. Uma das anomalias cirúrgicas mais comuns na infância é a hérnia inguinal. A doença se constitui na persistência de comunicação entre o abdome e o canal inguinal, com o risco adicional de encarceramento do intestino e consequente obstrução intestinal.

Mutirões – O secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa, lembrou que este tipo de ação tem grande importância para a estratégia de reduzir as filas no sistema de saúde. “Somente nos sete primeiros meses de governo, mais de 5 mil cirurgias foram realizadas por meio de mutirões na rede pública de saúde do Distrito Federal”, afirmou.

Esta será a quarta participação da Cirurgia Pediátrica do HRAS no Mutirão Nacional de Cirurgia da Criança. Em 2008 foram operadas 80 crianças, em 2009 foram 90 e no ano passado 98 crianças. Em todo o país, os quatro primeiros mutirões atenderam mais de 3 mil crianças.

Também estiveram presentes na solenidade de abertura do Mutirão Nacional de Cirurgia da Criança, entre outras autoridades, os secretários de Comunicação Social, Samanta Sallum, e de Publicidade Institucional, Abimael Nunes; o subsecretário de Atenção à Saúde, Ivan Castelli; a diretora do HRAS, Roselle Bugarin, e o coordenador de Cirurgia Pediátrica do HRAS, Acimar Cunha.

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