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02/09/2011 às 03:00
Conselho reúne novos integrantes pela primeira vez para discutir revitalização da Bacia do São Bartolomeu, gerenciamento do sistema e proteção de nossos mananciais
Em sua primeira reunião após a posse dos novos membros, o Conselho de Recursos Hídricos do DF colocou em discussão três grandes temas: o sistema de gerenciamento dos recursos hídricos, o futuro do abastecimento de água no DF e o projeto de recuperação e revitalização da bacia do São Bartolomeu. O encontro teve a presença do secretário do Meio Ambiente Eduardo Brandão,do diretor presidente da ADASA, Vinicius Benevides e representantes de todos os 24 órgãos que compõem o Conselho.
O Superintendente de Recursos Hídricos da ADASA, Diógenes Mortari, apresentou uma proposta de fortalecimento do sistema de gerenciamento dos Recursos Hídricos do DF que prevê, até o final do ano, o término da revisão e o início de implantação do Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos – PGIRH.
Na proposta da ADASA, Diógenes destacou alguns desafios a serem perseguidos pelo Conselho: instituir a cobrança pelo uso da água; implementação do sistema de informação de recursos hídricos; e criação da Agência de Bacias. Essas ações, segundo Diógenes, podem ser concluídas e entrar em operação até o final do próximo ano.
O segundo tema da reunião foi um balanço sobre o sistema de Abastecimento de Água – Panorama Atual e Futuro, que prevê várias alternativas de expansão. O documento, apresentado pelo diretor da CAESB Maurício Ludovice, prevê para os próximos anos investimentos de cerca de R$ 800 milhões e um aumento de oferta de água superior a 7 m³ por segundo.
Segundo Ludovice, a capacidade atual de produção de água da CAESB é de 8,50 m³ por segundo, bem próximo da demanda, que gira em torno de 8,4 m³ por segundo. O estudo prevê a utilização de água dos sistemas Corumbá IV, Lago Paranoá e Bananal.
Os membros do Conselho foram informados também sobre o diagnóstico sobre a atual situação do São Bartolomeu e as propostas de atividades que estão sendo desenvolvidas para sua revitalização (São Bartolomeu Vivo). O projeto, realizado em parceria com a Funatura, aponta as fragilidades e potencialidades, as definições de ações prioritárias, a recuperação e conservação ambiental, o desenvolvimento da região em bases sustentáveis (geração de emprego e renda) e a reaplicação de tecnologias sociais.
O Conselho é formado por representantes de órgãos do poder público, organizações civis e usuários de recursos hídricos no DF. Ele tem como competência implementar as políticas de recursos hídricos, promovendo o planejamento e a integração dos diversos setores envolvidos com o tema.