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07/10/2011 às 03:00
Novo sistema é mais eficiente do que o usado atualmente
Da Agência
A diretoria Colegiada da Adasa, em sua reunião semanal, autorizou a aquisição do conjunto de equipamentos para a remoção de macrófitas (águas pés) do Lago Paranoá, que deverá entrar em funcionamento no início do próximo ano. O sistema de coleta e recolhimento das plantas aquáticas, subaquáticas e materiais em suspensão, custará US$ 1,020 milhão de dólares, financiados pelo Banco Mundial (Bird), através do Programa Brasília Sustentável, coordenado pela Adasa.
Os equipamentos de cata, coleta e armazenamento das plantas são montados sob um barco especialmente projetado, que ejetará as macrófitas através de esteiras rotativas para caçambas de armazenagem e transbordo. A captura das plantas já vem sendo feita há muitos anos, mas sem a velocidade e a eficiência necessárias para se evitar sua multiplicação desordenada, que é sempre motivo de preocupação quando se trata da qualidade das águas do lago.
Os equipamentos foram adquiridos nos Estados Unidos com pagamento em três etapas -10% na contratação; 80% no embarque dos bens: e 10% quando da aferição e início de operação. Segundo os técnicos encarregados da escolha do sistema, esta é a mais moderna tecnologia disponível no mercado mundial. Salientam que, com ele, a partir do próximo ano, as condições das águas do Paranoá serão bem melhores do que atualmente, principalmente quanto à limpidez.
As macrófitas, quando em quantidade razoável, são responsáveis pela extração de excesso de nutrientes (por exemplo, nitrogênio e fósforo) que são expelidos pelas estações de tratamento. Mas, como se multiplicam muito rapidamente, passam a influenciar no equilíbrio ecológico do lago. Manter este equilíbrio é o objetivo do sistema a ser posto em funcionamento pela Caesb