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24/07/2012 às 21:25, atualizado em 17/05/2016 às 14:37
Na Alemanha, comitiva liderada pelo governador Agnelo Queiroz analisa sistema administrativo de estádio usado na Copa do Mundo de 2006 e fecha acordo para destinação de resíduos sólidos
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e a comitiva que o acompanha em missão oficial visitaram nesta terça-feira a Allianz Arena, na cidade de Munique (Alemanha). O estádio, considerado um dos mais arrojados e imponentes do mundo, tornou-se um dos símbolos nacionais.
A delegação conheceu em detalhes o sistema de manutenção, as instalações e os equipamentos tecnológicos do estádio, que recebe jogos de futebol frequentemente. A arena, inaugurada há sete anos para a Copa do Mundo de 2006, tem capacidade para 69 mil pessoas. Sua construção custou, na época, aproximadamente 370 milhões de euros.
“Temos aqui um exemplo real, em pleno funcionamento, de um grande estádio construído para uma Copa do Mundo. Com gestão especializada, é possível explorar toda a sua funcionalidade”, destacou Agnelo Queiroz. “O custo desse estádio sete anos atrás é mais ou menos o mesmo que estamos tendo para construir hoje nossa arena em Brasília”, salientou o governador, lembrando a obra do Estádio Nacional Mané Garrincha.
ALLIANZ ARENA |
Localizada na parte norte de Munique, a Allianz Arena sediou o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2006. O estádio possui sete pavimentos, três níveis de arquibancadas e um eficiente sistema de saídas de emergência, que permite o completo esvaziamento do estádio em apenas 15 minutos. A arena pertence ao Bayern de Munique e fica aberta durante o ano todo, pois em todos os seus sete níveis há centros comerciais. |
A obra da Allianz Arena exigiu investimentos em alta tecnologia para a execução do projeto arquitetônico. A ecoarena em construção no Distrito Federal alia alta tecnologia e sustentabilidade. O conceito de arena verde começou ainda na criação do projeto do Estádio Nacional. São usados materiais recicláveis ou reciclados na construção. Depois de pronto, haverá captação de energia solar e de água da chuva. A ecoarena será capaz de gerar 2,5 megawatts de energia, o que corresponde ao abastecimento de mil residências por dia.
“Este estádio é muito parecido com o nosso. Tem uma arquitetura arrojada, é confortável e, por isso, se transformou num grande centro de visitação pública, uma referência no mundo”, comparou o governador Agnelo Queiroz. Ele acrescentou que o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha tem uma inclinação melhor, que dará mais visibilidade para o torcedor, e características de sustentabilidade, que o de Munique não possui.
Investidores – Os brasilienses apresentaram também para investidores alemães a palestra Invest in Brasilia (Invista em Brasília), a exemplo do que já ocorreu em Cingapura e Xangai (China). O evento ocorreu na sede da Siemens, onde a comitiva foi recepcionada pelo presidente mundial do grupo para as Américas, Peter Solmssen, e pela diretoria da corporação, e pôde conhecer a estrutura e a história da empresa, que já desenvolveu vários projetos no Brasil, inclusive o primeiro bonde elétrico instalado no país, em Salvador (BA), no começo do século XX.
A exposição aos empresários da Siemens e da Câmara de Comércio e Indústria de Munique foi realizada pelo governador Agnelo Queiroz e também pelo presidente da Câmara Legislativa, deputado Patrício, e pelo presidente do Sindicato das Indústrias da Informação do DF (Sinfor) e representante da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jeovani Salomão.
O governador lembrou aos empresários que a capital federal é uma cidade planejada e, por isso, seu desenvolvimento econômico é cuidadosamente programado pela atual gestão. “O Legislativo do Distrito Federal apoia todas as ações do governo para gerar emprego e renda para a nossa população”, ressaltou o deputado Patrício.
O representante da Fibra comemorou os resultados da missão internacional. “Há uma convergência de esforços para atrair novos investimentos. Nunca o Executivo, o Legislativo e o empresariado estiveram tão alinhados para apoiar a ida para Brasília de empreendedores interessados em investir em outros mercados”, avaliou Jeovani Salomão.
Os representantes do setor produtivo de Munique contaram que frequentemente associados da Câmara de Comércio e Indústria local demonstram interesse sobre o Brasil, por considerar o país uma região de grandes oportunidades para investimentos.
Energia limpa – O governador Agnelo Queiroz explicou, ainda na palestra Invest in Brasilia, que a capital tem vocação para a indústria limpa e para o desenvolvimento do conhecimento. “Brasília pode ser uma nova e importante plataforma de expansão para empresas alemãs”, frisou o governador.
Os diretores da Siemens reiteraram esse conceito sobre o desenvolvimento sustentável da cidade. Os diretores contaram à comitiva que uma pesquisa sobre sustentabilidade realizada pela própria empresa mostrou que a capital brasileira obteve resultados muito positivos em relação à qualidade da água e do ar.
Para reforçar o empenho na preservação do meio ambiente, o GDF assinou hoje um protocolo de intenções com a empresa alemã Steag, uma das maiores especialistas em resíduos sólidos e geração de energia. O protocolo vai viabilizar estudos sobre a destinação dos resíduos sólidos no DF e também sobre como usá-los para a produção de energia em usinas térmicas. O documento prevê também a capacitação de especialistas técnicos da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa).
“Queremos analisar a viabilidade do aproveitamento dos resíduos para a produção de energia térmica”, explicou o diretor-presidente da Adasa, Vinicius Benevides. “Um protocolo de intenções como esse é importantíssimo, porque a Alemanha é o país mais adiantado do mundo nessa questão dos resíduos sólidos”, completou.
Ainda de acordo com Vinicius Benevides, na Alemanha, de cada 100kg de lixo, apenas 1kg vai para os aterros sanitários. “Os outros 99kg são utilizados de outras formas, como para geração de energia”, esclareceu.