26/07/2012 às 22:17, atualizado em 17/05/2016 às 14:36

Governador visita fábrica que produz parte da cobertura do Estádio Nacional de Brasília

No último compromisso da missão oficial ao exterior, Agnelo Queiroz confere andamento da produção dos cabos de aço, já em fase adiantada. Os cabos chegam a Brasília em setembro

Por Secretaria de Comunicação Social


. Foto: Roberto Barroso

O governador Agnelo Queiroz e comitiva estiveram nesta quinta-feira (26) na fábrica Redaelli, localizada em Brescia, a uma hora e meia de Milão, na Itália. A indústria é responsável pela produção dos cabos de aço da cobertura do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

Acompanhado pela diretora de Obras Especiais da Novacap, Maruska Lima, o governador avaliou o andamento da produção das peças. Como gesto simbólico e prova de que o calendário está adiantado, Agnelo Queiroz recebeu uma parte dos cabos de aço produzidos na fábrica e que chegarão a Brasília já em setembro.

A cobertura do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha é uma das inovações tecnológicas que a obra exibirá. Com propriedades especiais, a estrutura contará com uma membrana autolimpante, de tecido revestido de PTFE (politetrafluoretileno) com TiO2 (dióxido de titânio) – uma combinação de fibra de vidro (material base) revestido de PTFE com tratamento fotocatalítico sobre a superfície. Isso significa que, quando a membrana entra em contato com o sol, ocorre o deslocamento da sujeira: por hora, cada metro quadrado da cobertura retira da atmosfera gases poluentes do ar, o equivalente ao produzido por 88 veículos.

A fábrica Redaelli também contribuiu nas obras do Estádio Municipal de Braga, em Portugal; da London Eye (roda gigante) de Londres; da ponte suspensa da Dinamarca; e do estádio do Juventus, na Itália. Outras partes da cobertura do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha são confeccionadas na China, nos Estados Unidos e no México.

“Estamos fazendo um belo estádio. Brasília é uma das principais sedes da Copa do Mundo de 2014, e isso é uma grande responsabilidade que vamos honrar. Queremos fazer mais do que um estádio de futebol; o conceito é muito maior, é uma arena multiuso, por isso esse estádio é muito especial. É um grande empreendimento que dará orgulho para todos que estão envolvidos no projeto, pois temos competência, segurança e tranquilidade para realizá-lo”, afirmou o governador do DF.

Ele lembra que a obra do estádio está em fase adiantada, com 62% do total concluído: a arquibancada inferior finalizada, 95% do setor intermediário (camarotes e arquibancada) pronto e a montagem da arquibancada superior, com peças de concreto pré-moldadas, em estágio avançado.

O grande anel da esplanada (área de acesso, formada por pilares que circundam as arquibancadas), com 300m de diâmetro, está em execução para receber a cobertura. Atualmente, cerca de 4 mil funcionários trabalham na construção da ecoarena, divididos em três turnos.

A visita à fabrica responsável pela produção dos cabos da cobertura do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha foi o último compromisso da missão internacional que começou em 13 de julho. A delegação brasiliense passou por Dubai, Cingapura, China, Alemanha e Itália para divulgar o Distrito Federal como centro tecnológico e digital, atrair empreendedores, conhecer os modelos dos melhores polos digitais do mundo e trocar experiências nos setores de mobilidade e planejamento urbanos. Nesta quinta-feira, o governador e a comitiva embarcaram para o Brasil.