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26/03/2015 às 21:17, atualizado em 03/01/2017 às 09:24
Somente no primeiro mês da campanha, foram vacinadas 2,5 mil pré-adolescentes no Distrito Federal, que oferece o serviço gratuito nas unidades regionais
Duas mil e quinhentas meninas foram vacinadas contra o HPV (vírus do papiloma humano) desde o início da campanha, em 3 de março. O serviço de imunização é oferecido gratuitamente em 103 unidades de saúde do DF, e a meta da Secretaria de Saúde é atender mais de 20 mil meninas até o fim do ano.
O balanço prévio havia apontado 200 pré-adolescentes imunizadas, mas os números fechados pela pasta na quarta-feira (25) mostram outra realidade. Segundo a chefe do Núcleo de Imunização da Secretaria de Saúde, Eudóxia Rosa Dantas, as reuniões estratégicas com as unidades de saúde regionais são determinantes para o aumento da procura, mas ainda é só o começo do processo preventivo: “Temos mais de 20 mil meninas para atender, precisamos conscientizar os pais sobre a importância da vacinação”.
As pré-adolescentes podem procurar imunização durante todo o ano, sendo que a primeira dose deve, preferencialmente, ser aplicada aos 9 anos de idade, a segunda, seis meses depois, e a terceira, após cinco anos da inicial. A medida é uma das formas de prevenção contra o vírus — principal causador do câncer de colo do útero.
Tire suas dúvidas
O que é o HPV?
O HPV é uma doença sexualmente transmissível (DST) e refere-se a um grupo com mais de 100 tipos de vírus diferentes, que podem infectar pele ou mucosas. Do total, 40 são capazes de contaminar o trato anogenital (referente aos órgãos genitais e ao ânus).
Como é transmitido?
A transmissão se dá por contato direto com a pele ou com a mucosa infectada, principalmente pela via sexual, seja oral-genital, genital-genital ou manual-genital. Sendo assim, o contágio é possível mesmo se não houver penetração, e a camisinha é insuficiente para esse tipo de DST, já que o preservativo não cobre necessariamente a área infectada.
Quais são os sintomas?
O Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) informa que somente 5% das pessoas infectadas pelo HPV desenvolvem algum sintoma. As lesões, visíveis ou não, podem se apresentar como verrugas, algumas popularmente chamadas de crista de galo, cavalo de crista ou figueira. Nas mulheres, são comuns no colo do útero, na vagina, na vulva, na região pubiana, na perineal e no ânus.
Como prevenir?
A principal forma de prevenção é a vacina, acompanhada pelo exame preventivo conhecido como Papanicolau.
A vacina evita todos os tipos de HPV?
A vacina aplicada pela rede pública de saúde é quadrivalente, ou seja, previne contra quatro tipos de vírus: 6, 11, 16 e 18. Segundo a gerente de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Secretaria de Saúde, Cristina Segatto, mais de 90% dos casos de câncer de colo do útero são causados por esses vírus.
A vacinação contra o HPV estimula a relação sexual precoce?
Crianças tomam vacinas contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive, pouco depois de nascerem, como é o caso da Hepatite B. “Os pais nunca questionaram esse tipo de vacina, e o princípio é o mesmo”, esclarece Cristina Segatto. “Os pais são quem decidem se falam para o filho sobre as relações sexuais; a vacina não está ligada a isso.”
Por que a vacina é aplicada em meninas de nove anos?
De acordo com o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina quadrivalente é indicada para pessoas de 9 a 26 anos, e quanto mais cedo melhor o efeito. O ideal é que ocorra enquanto as meninas ainda não iniciaram a vida sexual, por ser mais eficaz na proteção de indivíduos não expostos aos tipos virais.
A vacina tem efeito colateral?
Em situações raras, é possível ter alergia a algum dos componentes da vacina, assim como em outros medicamentos. No entanto, no Brasil, não foram registrados efeitos colaterais graves. “Qualquer coisa que você come pode causar alguma reação alérgica; é importante lembrar que é uma injeção e pode ocasionar dor ou endurecimento local”, informa Cristina Segatto.
Veja onde tomar a vacina