19/04/2015 às 18:10, atualizado em 17/05/2016 às 14:47

Quenianos dominam Meia Maratona Internacional de Brasília

Sammy Kurui correu 21 quilômetros em uma hora e subiu ao pódio ao lado da conterrânea Consolata Cherotich. Atleta do Rio de Janeiro ficou em terceiro lugar no feminino

Por Ádamo Araujo, da Agência Brasília


 Sammy Kiprono Kurui completou 21 quilômetros de prova em 1:06:18
Sammy Kiprono Kurui completou 21 quilômetros de prova em 1:06:18. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

Os brasileiros até tentaram, mas prevaleceu a tradição queniana no pódio da 16ª Meia Maratona Internacional de Brasília. A corrida de rua deste domingo (19) integrou a programação dos 55 anos de fundação da cidade e distribuiu cerca de R$ 30 mil em prêmiações — patrocinadas pela Caixa Econômica Federal.

No masculino, Sammy Kiprono Kurui completou 21 quilômetros de prova em 1:06:18. Os compatriotas Jacob Kemboi Kiprotich e Nelson Priva Mbuya chegaram um minuto depois, e os brasileiros Domingos Nonato da Silva e Wellington Bezerra da Silva completaram o pódio.

“Foi uma prova muito difícil”, resumiu Kurui. “O sol estava forte, e o percurso era bem duro, mas deu para perceber o quanto Brasília é uma cidade bonita e o quanto as pessoas amam correr”, disse o campeão, em sua segunda prova no Distrito Federal, impressionado com os cerca de 3,5 mil participantes.

Entre as mulheres, a vencedora foi Consolata Cherotich, com 1:18:46, seguida de Ednah Mukhwana, com diferença de dois minutos. Ambas são do Quênia. A carioca Rejane Ester Bispo da Silva, de 30 anos, surpreendeu e ficou com a terceira colocação ao terminar o percurso em 1:22:13. A tanzaniana Fadhila Salum Samwe e a brasileira Maria Bernadete Cabral fecharam o quinteto feminino.

“Não esperava estar entre as africanas”, admitiu Rejane. “É uma emoção indescritível, e eu ofereço esse terceiro lugar à aniversariante da semana, Brasília, responsável por me proporcionar tanta felicidade.”

Para a secretária do Esporte e Lazer, Leila Barros, a Meia Maratona Internacional superou as expectativas. “Esta cidade é um celeiro de atletas e tem potencial esportivo, seja profissional, seja amador”, disse Leila. “Ver a rua cheia de competidores de nível nos faz perceber que o brasiliense vai sempre além do esperado.”

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