Cerimônia religiosa abre comemorações do 55º aniversário de Brasília

Atualizado em 21 de abril, às 11h48

A emoção tomou conta da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida na manhã desta terça-feira (21). Celebrada pelo arcebispo emérito da cidade, cardeal Dom José Freire Falcão, a missa em comemoração do aniversário de 55 anos da capital federal contou com cerca de 200 pessoas.

Encarregado de fazer a primeira liturgia — leitura de trechos da Bíblia —, o governador Rodrigo Rollemberg, acompanhado da esposa, Márcia, e da mãe, dona Teresa, disse, no final do evento: “Com fé em Deus e ajuda de todos os brasilienses, teremos dias melhores em Brasília. Hoje, eu vim pedir proteção, inspiração e discernimento para estar sempre à altura da confiança da nossa população para poder fazer o melhor para o povo”. O vice-governador, Renato Santana, e a esposa, Danúbia, também estavam na catedral.

Durante a homilia, reflexão do sacerdote sobre as leituras bíblicas, Dom Freire Falcão fez questão de falar sobre o aniversário da cidade e as questões econômicas atuais. “O Brasil vive uma situação financeira difícil; precisamos pedir força e bom senso para que possamos enfrentar esse momento delicado”, alertou o arcebispo emérito. Em seguida, citou o exemplo da fé do presidente Juscelino Kubitschek em ter acreditado na construção e mudança da capital para o Centro-Oeste e como isso mudou os rumos da história do País.

Entre os presentes estavam parte do secretariado, chefia e diretores do governo de Brasília: Júlio Gregório (Educação), Jane Klebia Reis (Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude), Leila Barros (Esporte e Lazer), Paulo Salles (Ciência, Tecnologia e Inovação), João Carlos Souto (Justiça e Cidadania), Marise Nogueira (Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos), coronel Cláudio Ribas (chefe da Casa Militar) e Henrique Luduvice (diretor do Departamento de Estradas de Rodagem).

Na catedral, destacava-se um brasiliense orgulhoso: Brasiliano Pereira da Silva. O assistente técnico nasceu na inauguração de Brasília, à noite. “É uma emoção fazer parte da história deste lugar. Minha mãe iria à festa de comemoração, mas teve de correr para o posto médico de um acampamento perto do atual aeroporto, pois eu já estava nascendo”, conta o brasiliense de 55 anos, orgulhoso de mostrar a carteira de identidade com a data de nascimento: 21 de abril de 1960.

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