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24/05/2016 às 11:57, atualizado em 24/05/2016 às 16:25
Parceria com o governo permitirá a gestão do Mirante Flor do Cerrado, que também inclui o estacionamento e uma área para lojas no térreo
Representantes de empresas interessadas em implementar, gerir e manter o complexo Mirante Flor do Cerrado, na Torre de TV Digital, no Lago Norte, puderam conhecer melhor o empreendimento na manhã desta terça-feira (24).
O local é um dos que entram na lista prioritária do governo de Brasília para consolidar parcerias com a iniciativa privada. A apresentação foi feita por representantes da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), órgão responsável pelas instalações.
Composto por 75,8 mil metros quadrados, o complexo engloba a Torre de TV Digital — que tem 172 metros de altura e duas cúpulas de vidro com espaços para café e exposições, cada uma com capacidade para 60 pessoas —; a área comercial no térreo, com nove lojas; e o estacionamento de 25 mil metros quadrados que comporta 800 veículos.
Presente no evento de apresentação desta terça, o governador Rodrigo Rollemberg destacou a importância da proposta. “É um ponto com uma vista privilegiada de Brasília. Quem ganhar esse processo terá oportunidade de construir um centro com cultura, gastronomia e lazer, entre outras coisas.”
A ideia foi bem recebida pelos empresários. O diretor de Desenvolvimento de Negócios da JMalucelli Construtora, Theóphilo Garcez Duarte Neto, classificou a região como de grande potencial. “O futuro de Brasília passa por esta região, ainda pouco explorada.”
Além da torre, o governo prevê a construção de duas áreas: uma, de 16,3 mil metros quadrados, com foco em atividades comerciais; e outra, de 9,8 mil metros quadrados, com vocação para atividades culturais.
A modelagem de contrato pode ser apenas para a torre. A estratégia da Terracap, porém, é consolidar o empreendimento como um todo. Um chamamento para manifestação de interesse privado deve ser publicado no Diário Oficial ainda nesta semana. O lançamento do edital de licitação está previsto para outubro. O caminho previsto até lá é composto por recebimento e análise das manifestações de interesse, a construção da modelagem de parceria e a análise e o parecer do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF).
Para o presidente da Terracap, Júlio César de Azevedo Reis, a principal importância do projeto é ofertar à população um equipamento público digno de sua dimensão. “A torre é um grande atrativo turístico, queremos que sirva para atrair empreendimentos culturais e comerciais.” Ele sentou-se à mesa de apresentação da proposta ao lado do governador e do diretor de Prospecção e Formatação de Novos Empreendimentos da Terracap, Mário Henrique Lima.
O monumento foi edificado em uma área de 24.173 m². A Torre de TV Digital não é tombada, mas a Terracap considera que qualquer intervenção na obra de Oscar Niemeyer carece de consulta ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O custo mensal de manutenção é de R$ 266 mil.
A torre fica aberta ao público das 9 às 18 horas aos sábados, domingos e feriados. Mesmo sem estabelecimentos comerciais ao redor, recebe, em média, mil visitantes por fim de semana.
Também compareceram ao evento os secretários-adjuntos de Turismo, Jaime Recena, e de Gestão do Território e Habitação, Luiz Otavio Alves Rodrigues, e outros quatro diretores da Terracap: de Fiscalização, Carlos Antonio Leal; de Desenvolvimento e Comercialização, Ricardo Henrique Sampaio; diretor-financeiro, Carlos Artur Hauschild; e de Gestão Administrativa e de Pessoas, Gustavo Adolfo Moreira Matos; além de representantes de seis empresas.
Edição: Marina Mercante