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31/05/2016 às 10:01, atualizado em 29/08/2017 às 15:58
Plantação no Serviço de Atenção Primária nº 1, na QI 3, integra projeto de qualidade de vida e medicina preventiva
Um lugar para promover a alimentação saudável e a cozinha experimental estará disponível no Serviço de Atenção Primária nº 1 (antigo Centro de Saúde nº 10), no Lago Norte, a partir das 9 horas desta quarta-feira (1º). Em parceria com a administração regional, a unidade de saúde inaugurará, em suas dependências, uma horta comunitária. A ideia é ensinar técnicas de plantação e bons hábitos alimentares.
Segundo a gerente da unidade, Sônia Margareth Silveira, o foco é na prevenção de enfermidades. “A maioria dos diabéticos e hipertensos não nasce doente. Muitas vezes, uma alimentação baseada em fast-food leva-os a essa condição.
Ao fazermos uma cozinha experimental saudável, lutamos contra o consumo de comida industrializada”, explica. “Isso é um tipo de medicina preventiva e uma fuga do habitual do nosso trabalho no centro, de sempre tratar patologias consolidadas”, complementa.
O administrador regional do Lago Norte, Marcos Woortmann, conta que a horta foi montada para facilitar a divulgação de cuidados nutricionais como prevenção para a saúde. “É uma proposta de colaboração com o centro de saúde e um presente para a comunidade”, avalia.
A medida não acarretou custos para o governo de Brasília. Adubo, terra, mão de obra e mudas foram doados pelo Viveiro Comunitário do Lago Norte à administração regional, que os repassou para a criação da horta, e servidores do órgão levaram mudas menores.
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A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), subordinada à Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, unidade do governo de Brasília responsável por hortas comunitárias, divide esse tipo de plantação em três modelos: informais, formais e institucionais.
O primeiro é formado por iniciativas sem nenhuma ligação com a empresa pública, como as hortas da 416 Norte, da 206 Norte, da 114 Sul e do parque do Sudoeste. O segundo compõe-se de pessoas jurídicas, como associações de moradores e cooperativas, que pedem autorização ao dono da terra e fazem cadastro na Emater. Um exemplo é a horta da Quadra 12 de São Sebastião. O terceiro tipo são aquelas plantadas, por exemplo, dentro de escolas e de centros de saúde, como a do Hospital Regional de Planaltina.
A atuação da Emater nos modelos informais fica limitada a orientações técnicas e workshops para quem toca a plantação. Nas formais e nas institucionais, há repasse de insumos, como adubos e sementes, além de ferramentas para o cultivo. Nesses casos, os recursos vêm de emendas parlamentares e de transferências do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.
“Sempre fazemos visitas e traçamos diagnósticos. Na de São Sebastião, que tem ligação com o governo, vamos pelo menos uma vez por mês”, afirma o coordenador do Programa de Agricultura Urbana do DF, da Emater, Rogério Lúcio Vianna Júnior.
Inauguração da horta comunitária do Serviço de Atenção Primária nº 1
Em 1º de junho (quarta-feira)
Às 9 horas
Na QI 3 do Lago Norte, Área Especial
Edição: Raquel Flores