Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
18/06/2016 às 14:41, atualizado em 30/08/2016 às 16:51
Dezesseis filmes de dez países participarão de mostra que promove espaço para reflexão sobre direitos humanos
Nove longas e sete curtas-metragens farão parte da mostra internacional de filmes para comemorar o mês do Orgulho LGBTI — lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais — no Cine Brasília, de 20 a 26 de junho. A entrada é franca, e os filmes começam a ser exibidos às 19 horas.
O Primeiro Festival Internacional de Cinema LGBTI do DF terá filmes de dez países: Bélgica, Brasil, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, França, Noruega, Holanda, Reino Unido e Suécia. O objetivo é promover espaço para a reflexão sobre a tolerância e os direitos humanos e debates sobre orientação sexual e identidade de gênero.
O evento é organizado pelas Nações Unidas e por representações diplomáticas dos dez países envolvidos, com o apoio da Secretaria de Cultura e da Parada do Orgulho LGBTI de Brasília.
No primeiro dia de exibição, o embaixador da Bélgica, Jozef Smets, fará o discurso de abertura. Em seguida, será exibido o drama belga North sea Texas, sobre um menino que, com a chegada da adolescência, se interessa pelo vizinho.
Às 21 horas, o curta sueco Reel é a atração. O filme tem 13 minutos e mostra a amizade de dois garotos. Um deles deverá mudar de cidade e eles percebem que estão apaixonados.
Na terça-feira (21), passará o drama dinamarquês Brotherhood, sobre um rapaz que, ao ser expulso do serviço militar, torna-se membro de um grupo neonazista, onde conhece o outro protagonista. Os dois se apaixonam, mas o amor é proibido pelo ambiente, que reprime a homossexualidade.
Em seguida, a programação terá o curta sueco Boygame, de 15 minutos. A história é de dois meninos que têm 15 anos e decidem experimentar o contato sexual em uma brincadeira de garotos.
O documentário francês Os invisíveis começará às 21 horas. Ele conta a história de seis jovens de diferentes partes do país durante o século 20. O filme relata as mudanças da sociedade durante o período.
Ainda na terça-feira, o curta canadense One of them, de 25 minutos, é sobre um rapaz no ensino médio que tem que lidar com os próprios preconceitos ao descobrir que o amigo é gay e que precisa de apoio.
Na quarta-feira (22), o documentário estadunidense The case against 8 aborda o caso da decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos que alterou a Emenda Constitucional 8, que proibia o casamento de duas pessoas do mesmo sexo na Califórnia.
Após o relato histórico, a ficção sueca On suffocation, de 7 minutos, apresenta um filme sem diálogos que trata da importância da vida das pessoas.
Às 21 horas, a comédia britânica com cargas dramáticas Pride será exibida. A película se passa em 1984, Margaret Thatcher está no poder e os mineiros do país estão em greve. O movimento de orgulho gay chega a Londres e decide arrecadar dinheiro para ajudar os mineiros. No entanto, a União Nacional dos Mineiros fica constrangida em aceitar, e os ativistas vão ao País de Gales para entregar a doação pessoalmente.
[Relacionadas]
Na quinta-feira (23), o documentário brasileiro O meu nome é Jacque abre a noite. A história é sobre uma mulher transexual com HIV que passa por preconceitos e obstáculos.
O curta holandês Out and about conta a história de pais de filhos LGBTI em três países diferentes: Rússia, Indonésia e Quênia. O filme mostra as diferenças culturais das nações e dos próprios pais, que compartilham medo e angústia pelos filhos.
Na sexta-feira (24), o drama belga Mixed kebab apresenta a história de um jovem turco que vive com família conservadora muçulmana. Os familiares tentam arranjar o casamento para ele, mas o rapaz é gay.
Com apenas 8 minutos, a animação sueca Ladyboy encerra a noite de sexta. O curta é sobre uma mulher na Tailândia que fez realinhamento de gênero. A moça ainda passa por um dilema: mudar-se para o Canadá por amor ou ficar em Bangcoc, onde sustenta a família por meio da prostituição.
A programação para sábado começa com o drama norueguês The man who loved Yngvie, sobre um menino que tem a namorada perfeita, amigos leais e está prestes a formar uma banda punk. No entanto, aparece um novo rapaz na sala de aula e deixa o protagonista confuso em relação aos sentimentos.
O gênero musical também faz parte da mostra. No norueguês Bald guy, de 12 minutos, um jovem busca amor e aceitação social em um ambiente em que a homossexualidade não é moralmente aceita.
Encerra o Primeiro Festival Internacional de Cinema LGBTI a comédia canadense Mambo italiano. O filme conta a vida de um agente de viagens que sonha ser escritor de televisão. O filme brinca com as dificuldades de um homossexual “sair do armário”.
Junho é considerado mês do Orgulho LGBTI em homenagem aos protestos que ocorreram em 1969 em Nova Iorque. No período, ativista das comunidades LGBTI enfrentaram os policiais do estado norte-americano pelo fim da discriminação com base em orientação sexual e em identidade de gênero. Desde então, a data é comemorada mundialmente.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), 74 países criminalizam a homossexualidade e, em cinco deles, está prevista a pena de morte para as relações consensuais entre adultos do mesmo sexo. A maioria dos assassinatos, especialmente de pessoas transexuais, ocorre na América Latina, com 1.654 mortes de janeiro de 2008 até abril de 2016. Desses países, o Brasil é o que lidera o ranking, com cerca de metade das ocorrências (845).
Em janeiro deste ano, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, decretou a criação da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosas ou por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência. A unidade é para reforçar a segurança em casos de intolerância.