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23/06/2016 às 14:51, atualizado em 06/11/2017 às 11:52
A partir desta quinta-feira (23), o almoço passa a custar R$ 1 para quem está inscrito no Cadastro Único. O governador de Brasília defende o investimento e enfatiza a melhora na qualidade de vida das pessoas
Nesta quinta-feira (23), os restaurantes comunitários começaram a cobrar o valor de R$ 1 para quem está inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e é membro de família com renda mensal de até R$ 2,64 mil (equivalente a três salários mínimos) ou até R$ 440 per capita. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, almoçou na unidade de Sobradinho II com o administrador da região, Estevão Souza dos Reis, e moradores locais.
“Nossa expectativa é que tenham de 27 a 30 mil pessoas almoçando nos restaurantes comunitários diariamente. Isso vai significar um aumento pequeno no custo [para o governo] e um aumento muito grande na qualidade de vida dessas pessoas”, explicou Rollemberg. A redução da tarifa aumentará em R$ 1 milhão o subsídio pago pelo governo de Brasília — valor que corresponde à diferença entre o custo da refeição (R$ 5,40) e as quantias de R$ 1 e R$ 2 repassadas à população.
Os restaurantes funcionam de segunda a sábado, das 11 às 14 horas. Atualmente, são servidas aproximadamente 17 mil refeições por dia. Assim como os restaurantes do Gama, de Ceilândia, de Planaltina e do Riacho Fundo II, a unidade de Sobradinho II passou por reforma neste ano. Incluindo os ajustes finais, feitos antes da inauguração do estabelecimento que atende o Sol Nascente, foram investidos R$ 473.835,93.
Os 13 restaurantes comunitários em funcionamento no DF estão distribuídos em 12 regiões administrativas. Há dois em Ceilândia (um no Sol Nascente) e um em cada uma das seguintes regiões: Brazlândia, Estrutural, Gama, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Sobradinho II.
Para se inscrever no Cadastro Único, é preciso ligar para o telefone 156 e marcar atendimento em um dos centros de referência de assistência social (Cras) da Secretaria do Trabalho. Quem não é cadastrado ou não tem a renda estabelecida continua pagando R$ 2 pelo almoço.
Edição: Gisela Sekeff