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25/06/2016 às 22:50, atualizado em 01/08/2017 às 14:52
Governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, assistiu apresentações dos grupos de dança popular selecionados pelo Brasília Junina
Com barraquinhas de comidas típicas e bandeirolas características dos festejos, a Casa do Cantador de Ceilândia transformou-se em palco para espetáculo de quadrilhas juninas na noite deste sábado (25). Cerca de 1,2 mil pessoas participaram do evento, que começou às 19 horas. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, prestigiou o show dos grupos de dança popular acompanhado da esposa, Márcia Rollemberg, e do secretário de Cultura, Guilherme Reis.
O evento em Ceilândia é o segundo da programação do circuito de festas populares Brasília Junina, lançado pela Secretaria de Cultura. Foram selecionadas, por meio de chamamento público, 22 quadrilhas para se apresentarem em seis regiões administrativas.
Na noite deste sábado (25), os shows ficaram por conta dos grupos Tengo Lengo, Ribuliço, Mala Veia, Chamego do Ó, – os quatro de Ceilândia –, Matutos da Cidade, de Águas Lindas de Goiás, e Xique Xique, de Planaltina.
O governador – que entrou na dança – elogiou a iniciativa da pasta de Cultura pelo evento e a performance das quadrilhas. “Sabemos da necessidade de apoiar esses grupos e vamos continuar nesse caminho pela beleza da cultura popular”, disse.
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Para o membro do grupo Ribuliço Marcos Aurélio de Sousa, de 23 anos, a proposta é fundamental para o fomento da categoria, mas o apoio deve ser contínuo. “Ensaiamos muito para trazer à população essa qualidade de trabalho. Precisamos de incentivo público para crescermos ainda mais”, reforçou.
Na quinta-feira (23), quatro grupos de dança tradicional abriram o Brasília Junina com apresentações em Sobradinho. Até 23 de julho, diferentes quadrilhas vão passar por Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Plano Piloto.
“Essa ação é um casamento entre a produção cultural legítima da cidade e a Secretaria de Cultura”, definiu o titular da pasta, Guilherme Reis, sobre a iniciativa e a parceria com os grupos envolvidos.
A microempreendedora Rogéria Machado de Souza, de 38 anos, que mora na região administrativa, levou a família para assistir às quadrilhas juninas. “Achei muito legal e tudo lindo. É a primeira vez que venho ver”, animou-se. O filho mais novo, Pedro, 6, entrou no clima da festa e quis se vestir à caráter: roupa xadrez e chapéu de palha. “O bigode quem fez foi a mamãe”, afirmou o pequeno caipira.
Para o diretor da Casa do Cantador, Francisco de Assis, o evento reflete a vocação do espaço. “Aqui é um ponto tradicional da cultura nordestina na cidade. Atividades como esta são essenciais para valorizar nossos artistas populares”, destacou.
Cada grupo receberá R$ 12 mil para as apresentações. O valor do projeto é de R$ 400 mil — os recursos são provenientes de emenda parlamentar federal, em convênio com o Ministério da Cultura. Desse valor, R$ 40 mil serão usados para montagem das estruturas para as apresentações e R$ 360 mil, em contratações artísticas.
Edição: Amanda Martimon