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12/08/2016 às 18:30, atualizado em 06/12/2016 às 13:30
Equipe europeia bateu os Estados Unidos nos pênaltis em uma emocionante partida. Não ocorreram contratempos na segurança e no trânsito no perímetro do estádio
A seleção sueca de futebol feminino se sentiu em casa ao pisar no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha na tarde desta sexta-feira (12). Fora os poucos americanos, a maioria dos 13.892 torcedores que compareceram à arena apoiou o time do país europeu. Após uma partida emocionante, a vencedora decidiu nos pênaltis e bateu o poderoso time dos Estados Unidos, detentor de quatro dos cinco títulos em olimpíadas. No nono e penúltimo jogo em Brasília da Olimpíada 2016, mais uma vez o clima foi tranquilo fora do campo. As Polícias Civil e Militar não registraram ocorrências de gravidade. Assim como o Corpo de Bombeiros, que computou somente atendimentos sem relevância. Os portões de acesso funcionaram bem e deram boa vazão ao público, evitando filas.
No tempo regulamentar, as suecas abriram o marcador com a camisa 11, Stina Blackstenius. As americanas empataram com Alex Morgan. Após 30 minutos de prorrogação, a vaga acabou decidida nos pênaltis. As estadunidenses desperdiçaram duas cobranças. Coube a Lisa Dahlkvist marcar o último e consagrador tento que fez a equipe avançar para as semifinais. A seleção brasileira, se passar pela Austrália, na noite desta sexta-feira (12), será a próxima adversária da Suécia.
A goleira sueca Hedvig Lindahl ressaltou o apoio dos brasileiros no Mané Garrincha como elemento motivacional, importante para a vitória. Com palmas, ela pedia o apoio da arquibancada e era prontamente atendida. “Tivemos uma boa conexão com o público, o que nos ajudou muito”, destacou a arqueira.
Morando em Brasília há três anos, a sueca Pernilla Lazo não se intimidou com o favoritismo das estadunidenses. “Acho que as suecas são as favoritas”, brincou, referindo-se ao apoio maciço dos brasileiros. Pernilla tem 50 anos, trabalha na embaixada do país e pretende morar na capital brasileira por mais alguns anos. Ela estava acompanhada de um grupo de 20 pessoas.
Na cidade apenas para ver o jogo, Dan Shamai, de 53 anos, do Texas, nos Estados Unidos, elogiou a estrutura do Mané Garrincha e aproveitou o jogo olímpico para presentear a filha Sarah Shamai, de 16 anos, admiradora de futebol. “Ela joga bola na escola e é uma grande fã do esporte.”
O esquema de trânsito montado na região central funcionou bem antes, durante e depois da partida. A Via N1, entre o trecho da Rodoviária até o Tribunal de Contas do DF, foi fechada às 9 horas e reaberta às 16h40. Já as duas faixas da Via S1, também no Eixo Monumental (sentido Esplanada) foram bloqueadas às 9 horas e reabertas às 17 horas. No perímetro do estádio, as forças de segurança não precisaram fazer intervenções.
Nesta sexta-feira, agentes do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) autuaram 88 condutores e apreenderam quatro veículos na região central de Brasília. Entre as infrações até as 15 horas de hoje estão a falta do uso do cinto de segurança (24), o retorno em local proibido (24), o uso de celular ao volante (17) e o estacionamento irregular (7). Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social sobre a Operação Olimpíadas, não houve acidentes na região próximo ao estádio.
[Box-Olimpíada]
A Polícia Militar registrou uma ocorrência de briga entre torcedores dentro do Mané Garrincha. Os envolvidos foram encaminhados para a delegacia da arena e liberados em seguida. O Corpo de Bombeiros fez quatro atendimentos durante a partida de hoje, todos sem gravidade.
No sábado (13), as seleções masculinas de futebol de Portugal e da Alemanha se enfrentam no Mané Garrincha, a partir das 13 horas. Os portões serão abertos às 11 horas. A expectativa da Secretaria da Segurança Pública é que 65 mil pessoas assistam ao jogo amanhã.
Edição: Paula Oliveira