26/08/2016 às 17:27, atualizado em 08/12/2017 às 09:41

Combate a incêndio é tema de mutirão no Park Way

Atividade ocorrerá no sábado (27), a partir das 9 horas. Ação faz parte de plano de prevenção e de combate ao fogo

Por Samira Pádua, da Agência Brasília

O Park Way recebe neste sábado (27) mutirão para conscientizar a sociedade sobre a prevenção dos incêndios florestais e a correta destinação de podas. A partir das 9 horas, integrantes de órgãos do governo percorrerão residências e chácaras das Quadras 24 e 25 da região.

A atividade integra o Plano de Ação de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, instituído pelo Decreto nº 17.431, de 11 de junho de 1996, e reformulado pelo Decreto 37.549, de 15 de agosto de 2016, que criou o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais. Cabe à Secretaria do Meio Ambiente coordenar as ações.

“Fizemos campanha e publicamos o decreto, mas vimos a necessidade de ter esse contato com a população”, explica a assessora da Unidade Estratégica de Biodiversidade e Cerrado, da Secretaria do Meio Ambiente, Carolina Schubart.

Também no sábado, a partir das 9 horas, haverá limpeza na Lagoa do Cedro, na Quadra 16. Mergulhadores do Corpo de Bombeiros trabalharão na retirada de materiais despejados irregularmente no local. A população poderá ajudar na limpeza das margens do reservatório.

Como funciona o Plano de Ação de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

O plano é voltado para a promoção, a prevenção, o apoio e a coordenação de atividades educativas, informativas, de saúde e de combate a incêndios florestais. Entre os objetivos estão: proteger unidades de conservação no Distrito Federal e as áreas de proteção de mananciais; prevenir incidentes; e fiscalizar queimadas. A ideia é que as atividades ocorram ao longo de todo o ano.

As estratégias de ação são divididas em três fases. A primeira delas é o alerta verde, que começa a partir do fim das chuvas e do início da seca, período em que o risco de incêndios florestais é baixo. São feitos treinamentos e simulados de combate, manutenção de aceiros e dos equipamentos para apagar o fogo e a definição de áreas de proteção prioritárias.

A segunda fase é o alerta seco, quando o perigo de incêndios aumenta. Nesse momento, são intensificadas medidas de prevenção e de vigilância das unidades de conservação. Por último, está o alerta de fogo, quando as equipes de combate a incêndios têm de agir imediatamente. É nela que Brasília se encontra.

Anualmente, as administrações das unidades de conservação e demais órgãos e entidades executores do plano devem apresentar à Secretaria do Meio Ambiente relatórios sobre incêndios, atividades preventivas e de combate. Caberá à pasta consolidar esses dados e promover debate cujas conclusões servirão de subsídios para o ano seguinte.

Edição: Paula Oliveira