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06/09/2016 às 16:00, atualizado em 07/12/2016 às 12:11
Músicos das forças de segurança vão tocar nas comemorações da Independência do Brasil na Esplanada dos Ministérios. Há um mês, eles ensaiam dobrados, canções populares adaptadas ao estilo marcial e o chamado toque triunfal
Há um mês, a Banda de Música da Polícia Militar do Distrito Federal se prepara para o desfile de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios. Nos ensaios, os 50 integrantes treinam os dobrados — as músicas que remetem à identidade militar — e as canções populares adaptadas para o estilo marcial. Cinco músicos da Banda do Corpo de Bombeiros atuam na abertura da cerimônia e no acendimento do fogo simbólico, organizados pela Liga da Defesa Nacional, entidade com representantes das Forças Armadas.
A Banda de Música da Polícia Militar reúne-se todos os dias, no período da manhã, para o ensaio, e o trabalho é focado nas marchas a serem executadas no desfile. “Treinamos cerca de 11 canções — entre dobrados e populares — e tocamos, lá na hora, oito ou nove”, conta o regente-geral do grupo, major Hidemburgo dos Santos Bezerra. Ele explica que se trata de uma banda sinfônica, ou seja, com todos os instrumentos de sopro e percussão. “Só não tem os de corda, como violino e violoncelo”, ressalva.
A rotina é intensa, uma vez que a equipe se apresenta em escolas, teatros e concertos em todas as regiões administrativas e no Entorno do Distrito Federal. “Ela [a banda] tem caráter histórico e cultural, não é restrita ao quartel”, conta o regente-geral. Além das apresentações, o grupo desenvolve trabalhos sociais, como a musicalização inclusiva (para crianças a partir de 3 anos) e o Cidadania com Música.
Além do tempo de treinamento, os músicos têm que se dedicar fora do horário de expediente. “São mais quatro ou cinco horas de estudo, todos os dias, para manter o nível”, destaca o soldado Thiago Omar, de 26 anos. Ele é saxofonista e, desde os 9 anos de idade, estuda o instrumento. Há dois anos na corporação, ele encontrou a oportunidade de exercer a profissão. “A gente começa muito cedo, e, fora da banda, o campo de atuação é muito restrito em Brasília”, conta.
O ingresso é por meio de concurso público para a corporação. Uma vez aprovado, o candidato se submete à prova específica de música. Se aceito, ele se torna policial militar músico e pode ir de soldado a major. A valorização do profissional é fundamental para a existência da banda. “É uma cultura que está se perdendo. Precisamos de mais contato com o público”, destaca o major Hidemburgo.
Os momentos iniciais do desfile ficam sob responsabilidade de representantes do Corpo de Bombeiros. Cinco deles tocam a Fanfarra Olímpica, toque triunfal para apresentação do Fogo Simbólico da Pátria ao presidente do desfile. “Ele é carregado por um atleta olímpico para simbolizar a vitória do povo brasileiro”, explica o vice-presidente executivo da Liga da Defesa Nacional, coronel Sérgio Aboud. Para a execução do toque triunfal, são necessários três clarins, uma caixa e um bumbo.
Edição: Gisela Sekeff