24/09/2016 às 08:44, atualizado em 24/05/2017 às 10:06

Filmes mineiros e cearense competem no 4º dia do Festival de Brasília

Noite de sexta-feira (23) teve duas sessões, com um longa-metragem cada uma. Dia ainda foi marcado por seminários e obras fora da disputa

Por Gabriela Moll, da Agência Brasília

A sexta-feira (23), quarto dia do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, foi marcada pela exibição de três obras mineiras e uma cearense no Cine Brasília (106/107 Sul). Às 19 horas, abriu a competição o curta-metragem Solon, de Clarissa Campolina, primeiro representante de Minas Gerais apresentado na principal mostra do evento. O filme, que mistura artes visuais, performance e ficção científica, dialoga sobre a origem do mundo, com base no encontro de uma criatura misteriosa e uma paisagem devastada. Segundo a diretora Clarissa, a ambientação inspirou-se em paisagens de minérios que existem no estado. “Construímos uma fábula sobre o surgimento do mundo.”

Noite de sexta-feira (23) teve exibição de três filmes mineiros e um cearense.

Noite de sexta-feira (23) teve exibição de três filmes mineiros e um cearense. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

As atividades no Kubitschek Plaza Hotel (Setor Hoteleiro Norte, Quadra 2, Bloco A) tiveram início com debate com a equipe do documentário Martírio, de Vincent Carelli, único filme exibido na mostra competitiva de quarta-feira (22). Outra produção debatida no hotel foi o longa A destruição de Bernardet, de Claudia Priscilla e Pedro Marques. À tarde, cineastas e produtores de audiovisual compuseram a mesa nomeada Jornada de Diretores de Autor dos Diretores Brasileiros de Cinema e do Audiovisual, em conversa aberta ao público. O programador do Cine Brasília, Sérgio Moriconi, mediou o seminário Continente Compartilhado: Coproduções Brasil/Portugal.

Pela mostra paralela A Política no Mundo e o Mundo da Política, foram exibidos no Cine Brasília os longas-metragens A cidade do futuro, de Cláudio Marques e Marília Hughes, e Entre os homens de bem, de Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros. O segundo filme é um documentário que aborda a temática da homofobia e das políticas públicas para a causa LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). O diretor acompanhou o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) durante três anos para traçar o perfil de um personagem de destaque na luta pela causa no Congresso Nacional. Depois das sessões, os diretores das duas películas participaram de debate no foyer do cinema.

Pelo projeto Cinema Voador, o público do Sol Nascente, em Ceilândia, assistiu ao curta-metragem O último raio de Sol (2004), de Bruno Torres, e ao longa Cine holliúdy (2003), de Halder Gomes.

Programação do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Até segunda-feira (26), serão exibidos diariamente no Cine Brasília obras concorrentes de curtas, médias e longas-metragens. Os ingressos custam R$ 12 (inteira). No dia seguinte à exibição, haverá reprise gratuita dessas produções, às 15 horas, na Sala 4 do Cine Cultura Liberty Mall (SCN, Quadra 2, Bloco D).

Programação do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Edição: Raquel Flores