29/09/2016 às 18:18, atualizado em 30/09/2016 às 09:31

Atletas paralímpicos dão sugestões para fortalecer o esporte local

Em encontro com o governador Rodrigo Rollemberg nesta quinta-feira (29), grupo pediu que o Cief possa ser usado novamente para treinos de alto rendimento

Por Maryna Lacerda, da Agência Brasília

Atletas paralímpicos da cidade encontraram-se com o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, nesta quinta-feira (29) para debater ações de incentivo ao esporte no Distrito Federal. No encontro, no Palácio do Buriti, o grupo reivindicou a volta do Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907/908 Sul, como local para treinos de alto rendimento.

Em 2011, o espaço foi transformado em escola integral e, com isso, o segmento esportivo alega ter perdido estrutura para se preparar para competições. Rollemberg reforçou a importância de dialogar com os representantes paralímpicos locais para alinhar as iniciativas do Executivo às necessidades expostas.

O governo dá apoio financeiro aos atletas por meio de programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília. O primeiro consiste no repasse de recursos para os participantes, de acordo com a modalidade e o nível de rendimento. O segundo concede passagens aéreas e terrestres para os contemplados participarem de disputas nacionais e internacionais.

Os projetos foram destacados por Rollemberg, que disse estar honrado em receber os atletas paralímpicos que representaram o Brasil e Brasília na Paralimpíada. O governador ressaltou também o desempenho positivo das equipes, que colocaram o País em oitavo lugar no quadro de medalhas.

“Essa também é a oportunidade de ouvi-los, de saber como o governo pode fortalecer as políticas de incentivo ao esporte, especialmente o paraolímpico. O objetivo é que o esporte seja instrumento de inclusão social”, concluiu Rollemberg.

Presente no encontro, a secretária do Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros, falou sobre a importância de ampliar programas de incentivo e isenções para o setor. “Brasília tem a tradição de formar atletas, mas eles vão embora para outras unidades da Federação. Estamos avaliando políticas para atendê-los.”

Edição: Raquel Flores