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06/10/2016 às 19:34, atualizado em 07/10/2016 às 09:32
Programa Alta Segura prevê suporte à mãe e ao filho, independentemente de quem receba a alta antes. Enquanto um deles estiver internado, haverá leito, alimentação e higienização para ambos
Para oferecer mais assistência às mulheres que acabaram de dar à luz e aos recém-nascidos, o Hospital Regional de Ceilândia implementou o programa Alta Segura, que reforça o atendimento na atenção primária. A iniciativa começou na terça-feira (4) e abrange todos os partos feitos no hospital.
De acordo com o gerente de Áreas Programáticas da Secretaria de Saúde, Paulo Ricardo Cardoso, a ideia é que o Alta Segura dê suporte à mãe e ao filho, independentemente de quem receba a alta antes. “Há casos em que a mulher recebia alta, e o bebê, não; ela preferia ficar no hospital, mas aí não tinha mais a assistência como paciente.”
Com o programa, haverá leito, alimentação e higienização para ambos enquanto um deles estiver internado. “Isso também melhora para a mulher que, por exemplo, mora em Cocalzinho de Goiás mas tem o filho aqui. Ela vai poder ficar com o bebê, o que antes só ocorria no horário de visita”, ilustra Cardoso.
Ainda segundo o gerente da secretaria, durante os primeiros sete dias após o parto, tanto a mãe quanto a criança devem passar por exames. A avaliação médica permite identificar e tratar casos como sífilis congênita e problemas na visão. “Antes do programa, ficava-se à espera da liberação do outro paciente para começar a fazer os exames. Verificamos casos no ano passado que, com essa assistência, mortes maternas e infantis poderiam ter sido evitadas.”
O Alta Segura também prevê, para as mulheres que façam o parto no Hospital Regional de Ceilândia, a marcação de consultas em centros de saúde, o agendamento de vacinas e, em caso de aborto espontâneo, o direcionamento direto para a curetagem.
Por enquanto, o programa só existe nessa unidade de saúde, onde são feitos 60 partos diariamente. A próxima a aderir será o Hospital Regional de Brazlândia, ainda sem previsão. O Alta Segura é preconizado pela Rede Cegonha do Ministério da Saúde.
Edição: Marina Mercante