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13/10/2016 às 08:52, atualizado em 06/12/2016 às 13:16
Projeto do governo tem o objetivo de fortalecer a agroecologia para produtores familiares e o público em geral. Próxima atividade aberta será no sábado (15)
Desde que foi inaugurado, em junho, o Centro de Referência em Agroecologia e Tecnologias Sociais oferece ao público ações de fomento às políticas sustentáveis no Distrito Federal. Localizado em um polo de distribuição da produção agrícola — as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) —, o espaço foi concebido para atender a população em geral e para apresentar e apoiar temáticas ligadas à agroecologia e às metodologias que favoreçam a economia rural e dar orientações sobre elas, com foco nos pequenos produtores.
“Queremos fortalecer ações que integrem a agricultura familiar, o público consumidor e as políticas públicas”, explica Beatriz Domingues, uma das coordenadoras do centro, gerido por comissão executiva formada por oito servidores. As atividades depois da inauguração consistem em recrutar agricultores diversos para apresentar novas perspectivas de produção por meio do projeto Ideias & Práticas Sustentáveis, que já chegou a aproximadamente 600 pessoas desde junho, e mais de 3 mil somando ações fora da unidade. “Fazemos a interlocução direta com cerca de 40 agricultores agroflorestais”, destaca.
Embora focado nos agricultores, o público-alvo vai além. Todos os interessados em sistemas agroflorestais ou em sustentabilidade são bem-vindos às atividades. “Trazemos temas de interesse até mesmo do público da cidade, como as hortas urbanas e formas de aproveitamento da água da chuva”, ressalta Beatriz.
“É uma forma de humanizar o trabalho do agricultor para além da produção. Tratamos de segurança alimentar, de direitos trabalhistas e da relação com o campo.”Árina Costa, uma das responsáveis pelo Centro de Referência em Agroecologia e Tecnologias Sociaisesquerda
“É uma forma de humanizar o trabalho do agricultor para além da produção. Tratamos de segurança alimentar, de direitos trabalhistas e da relação com o campo”, acrescenta Árina Costa, responsável pelo centro ao lado de Beatriz. Ela explica a importância das tecnologias estratégicas que abrangem toda a biodiversidade do ecossistema em que está inserido. “Na agrofloresta, consideramos a produção diversa, o uso da água, da iluminação natural, da vegetação nativa e dos animais existentes no bioma”, exemplifica Árina.
Por meio de combinações pensadas com base na ciclagem de nutrientes no solo, é possível estabelecer composições naturais em que as próprias espécies restaurem a área degradada ou espantem as chamadas “pragas” no sistema convencional. “É uma forma equilibrada e sustentável de conceber o plantio, o que tem consequências na distribuição, na segurança alimentar e na economia colaborativa”, define a coordenadora.
O prédio onde funciona o centro conta com, além de duas salas de escritório, auditório e dormitório, ambos com capacidade para 80 pessoas, para o caso de agricultores da área rural precisarem de um ponto de apoio central na cidade. A unidade faz parte do complexo do Centro de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar, inaugurado em 2015, em frente ao Mercado da Agricultura Familiar, onde ocorre a feira todos os sábados, das 6 horas ao meio-dia.
O local também promove atividades culturais como danças típicas e campanhas de doação e descarte de lixo na feira. Outra vertente é o calendário colaborativo, por meio do qual cooperativas, agricultores, organizações não governamentais, associações, entidades e a população em geral podem solicitar apoio para fomentar ações ligadas à temática.
Além de atividades apoiadas em assentamentos e em eventos específicos, como a Virada do Cerrado e o Dia Mundial sem Carro, a equipe do centro participou da implementação de uma agrofloresta em um condomínio em São Sebastião, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) e distribuiu cerca de 800 mudas de árvores cedidas pelos Viveiros Comunitário do Lago Norte, da Granja do Ipê e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap).
O espaço é coordenado pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, mas a gestão é uma parceria com a Secretaria da Agricultura e Desenvolvimento Rural, a Ceasa-DF, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a Fundação Banco do Brasil.
Neste sábado (15), o calendário de ações do projeto iniciado em julho será encerrado com uma série de atividades. Na programação, há ioga, bate-papo sobre hortas urbanas, oficina de reciclagem de pneus, mesa sobre políticas sustentáveis e espaço de economia solidária, para venda de produtos artísticos artesanais.
Para as coordenadoras, 2016 foi o ano para aproximar o público, captar parcerias e refletir sobre a pauta sustentável no DF. “Em 2017, traremos a discussão para o âmbito político”, adianta Beatriz. “Vamos mostrar como a aparelhagem pública pode tornar acessível as necessidades dos produtores agrícolas”, acrescenta. Para o próximo ano, está previsto um novo ciclo do projeto Ideias & Práticas Sustentáveis e trabalhos que culminarão com o 10º Congresso Brasileiro de Agroecologia, que ocorrerá em Brasília em setembro de 2017.
Encerramento do projeto Ideias & Práticas Sustentáveis em 2016
Programação
Das 8 às 9 horas
Aula aberta de ioga
Das 9 às 10 horas
Diálogos Hortas urbanas – compartilhando territórios verdes
Das 10h30 às 12 horas
Mesa Políticas para uma Brasília mais sustentável
Das 10 às 13 horas
Oficina Reciclagem: transforme pneus em pufes
Das 8 às 13 horas
Espaço Organização das Cooperativas do Distrito Federal — Serviço de atendimento ao público sobre cooperativismo
Das 8 às 13 horas
Divulgação e venda da produção artística e artesanal de comércio solidário
No Centro de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar — Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) — Setor de Indústria e Abastecimento, Trecho 1, Lote 5
Aberto ao público
Edição: Raquel Flores