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16/10/2016 às 12:03, atualizado em 05/12/2016 às 16:55
Vinte toneladas de produtos não comercializados foram repassadas a entidades cadastradas no Banco de Alimentos em 2016. Neste domingo (16), comemora-se o Dia Mundial da Alimentação
Para evitar desperdício, produtores e empresários da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) doam para o Banco de Alimentos da empresa itens que não são comercializados. Até agora, em 2016, arrecadaram-se 20 toneladas de mantimentos, que são repassados semanalmente a entidades cadastradas no Programa Desperdício Zero.
Diminuir a perda de alimentos e a fome é uma das premissas do Dia Mundial da Alimentação, data criada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e comemorada em 16 de outubro.
Os produtos, ainda em condições de consumo, por vezes não passam no crivo de qualidade para os compradores. É o caso de laranjas ofertadas em um dos boxes do mercado da Ceasa.
Tanto as de tamanho pequeno quanto as consideradas acima do padrão passam por triagem e são separadas e destinadas à doação. “Não tem apelo comercial para essas laranjas, pelo visual. Mas são boas para consumo tanto quanto as outras”, conta o gerente da loja, Darles Rodrigues, de 32 anos.
Ele explica ainda que antes da criação do programa na Ceasa-DF, em 2012, as frutas eram doadas diretamente para pessoas que as procuravam no local: “Depois já aconteceu de descobrirmos que elas revendiam. Para o Banco de Alimentos da Ceasa nós achamos que é mais confiável”.
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As entidades que recebem as doações no banco são cadastradas e precisam apresentar documentos, como comprovante de endereço e estatuto social. Além disso, elas são monitoradas por nutricionista e assistente social. Neste ano, 25 instituições recebem suas cotas por meio do Desperdício Zero.
O Banco de Alimentos da Ceasa tem ainda outras duas frentes: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e a Doação Simultânea. Juntas, as três iniciativas atendem 163 entidades e distribuem cerca de 60 toneladas de produtos por semana.
Em 2015, foram arrecadadas 95,7 toneladas de alimentos com o Desperdício Zero e a Doação Simultânea. Pelo programa de aquisição — em que o governo local, com verba federal, compra de produtores locais para doar — foram 1,3 mil toneladas.
Neste ano, o balanço registra 20 toneladas com a frente contra o desperdício, cerca de 120 toneladas por meio das doações e 243,18 toneladas pelo PAA.
[Olho texto='”Queremos conscientizar e mostrar que aquele produto que seria jogado fora serve de alimento saudável para pessoas em vulnerabilidade alimentar.”‘ assinatura=”Marcos Sampaio, engenheiro de Alimentos da Ceasadireita
Engenheiro de Alimentos da Ceasa, Marcos Sampaio acrescenta que o programa não se restringe a recolher as doações, e que também há auxílio aos produtores e empresários que atuam no local para evitar o desperdício. “Eles recebem ajuda de técnicos de uma sessão de estatística para que saibam quanto comprar, como controlar”, exemplifica.
Ele acrescenta que ainda há dificuldade no convencimento para doação e que muitos aguardam até o último momento para fazê-la, o que acaba comprometendo parte da mercadoria. “Queremos conscientizar e mostrar que aquele produto que seria jogado fora serve de alimento saudável para pessoas em vulnerabilidade alimentar.”
Além disso, Sampaio destaca que diminuir a quantidade de resíduos também é uma questão ambiental.
A data de criação da FAO é o marco para o Dia Mundial da Alimentação. Em 16 de outubro, mais de 150 países dedicam ações para a causa, que promove a conscientização sobre a necessidade de garantir segurança alimentar e dietas nutritivas para todos. O objetivo é também engajar a população na luta contra a fome.
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Edição: Vannildo Mendes