19/10/2016 às 16:18, atualizado em 08/12/2016 às 14:09

Administrações regionais buscam em residências móveis sem uso

Além do Guará, o recolhimento é feito na Candangolândia, em Ceilândia, no Núcleo Bandeirante, no Park Way e no Riacho Fundo II e pode ser solicitado por telefone. Serviço também visa evitar a formação de ambientes propícios à proliferação do mosquito da dengue

Por Guilherme Pera, da Agência Brasília

A servidora pública aposentada Vanda Maria de Deus Pires, de 54 anos, acompanha as ações da Administração Regional do Guará pelo site da região e pelas redes sociais. Por meio desses canais de comunicação, soube que servidores poderiam ir até a casa dela, sem custos, recolher móveis sem utilidade. Na terça-feira (18), uma equipe esteve na QI 22 e pegou o material. O serviço funciona desde janeiro, às terças e quintas-feiras, das 13 às 17 horas, e o agendamento é feito pelo telefone (61) 3383-7262.

Acompanhada da irmã, a dona de casa Dinê de Freitas Pires, de 54 anos, Vanda foi uma das nove atendidas pela administração nessa terça. “[A medida da administração] facilita bastante a vida para quem precisa descartar móveis que não usa mais”, diz Vanda. “Muitas vezes é difícil achar espaço para isso.”

[Olho texto='”Melhora para todo mundo: a cidade não fica suja, e os móveis podem ser reutilizados”‘ assinatura=”David Salomão, morador do Guarádireita

A satisfação é compartilhada pelo vigilante David Salomão, de 48 anos, também atendido ontem. “Melhora para todo mundo: a cidade não fica suja, e os móveis podem ser reutilizados”, observa o morador da QE 9, que entregou um sofá-cama e uma cama-box. “O atendimento foi eficiente, recolheram meus móveis rapidamente”, conta o também vigilante Saulo Alves Pinto, de 52 anos, residente da QI 18 que entregou uma mesa e um aquário.

Em época de chuva, o serviço fica ainda mais importante. Isso porque há a possibilidade de proliferação do Aedes aegypti, como observa o administrador regional do Guará, André Brandão. “Os móveis são deixados em esquinas e ficam molhados armazenando água, ambiente propício para o mosquito da dengue, da chikungunya e do zika vírus”, alerta.

Recolhimento de móveis em outras administrações regionais

A reportagem acompanhou um dia de coleta no Guará, mas outras administrações regionais contam com serviços semelhantes (veja a tabela). Em Ceilândia, os trabalhos começaram em 2015. A iniciativa tem até nome: Disk Cei Limpeza. Funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas, e é acionado pelo telefone (61) 3471-9858.

Moradores que não têm o serviço de recolhimento devem contratar empresa especializadaesquerda

Na Candangolândia, no Núcleo Bandeirante e no Park Way, regiões administrativas lideradas pela mesma equipe, o serviço é prestado das 8 às 12 horas e das 14 às 17 horas. Os telefones para agendamento são (61) 3301-9300, 3486-8500 e 3486-6800, respectivamente.

No Riacho Fundo II, o telefone para marcar data e horário é o (61) 3333-9620, e o trabalho é por demanda. Os servidores marcam para pegar móveis velhos em algum dia da semana em que não haja serviços prioritários.

Depois de levar para o depósito, as administrações regionais encaminham a maior parte para o aterro controlado do Jóquei.

Moradores de regiões que não têm o serviço de recolhimento e desejam se desfazer de móveis devem contratar uma empresa especializada.

Região administrativa Telefone Dias e horários de coleta
Candangolândia (61) 3301-9300 De segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 14 às 17 horas
Ceilândia (61) 3471-9858 De segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas
Guará (61) 3383-7262 Às terças e quintas-feiras, das 13 às 17 horas
Núcleo Bandeirante (61) 3486-8500 De segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 14 às 17 horas
Park Way (61) 3486-6800 De segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 14 às 17 horas
Riacho Fundo II (61) 3333-9620 Funciona de acordo com a demanda