26/10/2016 às 15:25, atualizado em 28/02/2018 às 14:19

Desemprego no DF cai pelo terceiro mês consecutivo

Renda média dos trabalhadores em setembro aumentou em comparação a agosto

Por Jade Abreu, da Agência Brasília

Pelo terceiro mês consecutivo, a taxa de desemprego em Brasília caiu. Em setembro, ela foi de 18,4%, enquanto em agosto havia sido de 18,5%. A redução deve-se ao aumento de mil vagas em postos de trabalho. Os dados constam da Pesquisa de Emprego e Desemprego divulgada nesta quarta-feira (26). O estudo mostra também que a oferta de empregos cresceu na capital do País pelo segundo mês seguido.

Segundo o levantamento, a queda se explica pelo crescimento de 0,8% de vagas no setor de Serviços, o que corresponde a 7 mil pessoas trabalhando na área. A quantidade de empregados domésticos no Distrito Federal representou um aumento de 7,2% comparado a agosto — 6 mil pessoas a mais.

Houve uma variação positiva no rendimento médio. Para os trabalhadores assalariados, a renda média passou de R$ 3.055 para R$ 3.067 (0,4%). A renda das pessoas ocupadas — trabalho irregular — também cresceu, de R$ 2.870 para R$ 2.874. Por outro lado, o rendimento de trabalhadores autônomos caiu: de R$ 1.628 para R$ 1.590.

No setor privado, enquanto houve aumento de 4 mil postos de trabalho sem carteira assinada, registrou-se diminuição de mil cargos com carteira. A população economicamente ativa aumentou em 65 mil pessoas em um mês.

O diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), Bruno de Oliveira, adverte que a recuperação ainda pode demorar. “A perspectiva de desenvolvimento nos primeiros trimestres do ano que vem é em cima de uma base que já caiu muito”, explicou, na divulgação dos dados.

As regiões administrativas com variações positivas no desemprego foram Brazlândia, Ceilândia, Lago Norte, Lago Sul, Paranoá, Plano Piloto, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria e São Sebastião.

A pesquisa é feita pela Codeplan, pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Edição: Marina Mercante