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07/11/2016 às 11:27, atualizado em 02/07/2018 às 10:34
Governador Rodrigo Rollemberg lançou a segunda edição da iniciativa que promove a integração de jovens em situação de vulnerabilidade social ao mercado de trabalho nos órgãos públicos do Distrito Federal
Inscrições para o Programa Brasília + Jovem Candango devem ser feitas até 18 de novembro de 2016, e não até o dia 19, conforme informado anteriormente pela Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude.
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, lançou a segunda edição do Programa Brasília + Jovem Candango. A oferta será de 1,6 mil vagas para adolescentes de 14 a 18 anos integrantes de famílias atendidas pelo Cadastro Único e que estejam matriculados em escolas da rede pública e frequentando as aulas. A cerimônia ocorreu na manhã desta segunda-feira (7), no Palácio do Buriti. As inscrições devem ser feitas pelo site do programa até 18 de novembro de 2016.
“No ano passado, 42% dos alunos que entraram na Universidade de Brasília vieram de escolas públicas. O apoio à juventude é prioridade do governo do DF”, disse Rollemberg, acompanhado da esposa – e colaboradora do governo –, Márcia Rollemberg. “Trabalhamos com o #BoraVencer, com o Embaixadas de Portas Abertas, com o Bombeiro Mirim e vamos ampliar e aperfeiçoar o Jovem Candango.”
Os principais objetivos da iniciativa governamental são a capacitação dos jovens, a criação de renda e a permanência dos estudantes na escola. Para isso, o Programa Brasília + Jovem Candango promove a integração de pessoas em situação de vulnerabilidade social ao mercado de trabalho nos órgãos públicos do governo de Brasília.
“No ano passado, 42% dos alunos que entraram na Universidade de Brasília vieram de escolas públicas. O apoio à juventude é prioridade no governo”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasíliaesquerda
Cinco por cento das vagas são destinadas a jovens inseridos ou egressos do sistema socioeducativo, outros 5% para pessoas com deficiência, mais 5% para residentes das áreas rurais do Distrito Federal e, além desses, 5% para egressos do Programa Bombeiro Mirim. Não há limite máximo de idade para as pessoas com deficiência que queiram se inscrever.
Três pessoas que trabalharam em órgãos do governo após terem as portas abertas pelo Jovem Candango compartilharam as experiências na cerimônia de lançamento na manhã de hoje. Os estudantes, todos de 19 anos, deram recados a possíveis interessados nas novas vagas. Na plateia, havia jovens do sistema socioeducativo e dos centros de juventude, da Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude.
“Quem via a capital há três ou quatro anos jamais imaginaria que a cidade estaria forte assim. Fico feliz em ver o Brasília + Jovem Candango ter continuidade”, disse Jorge Luiz Antunes. “Com o programa, aprendi o que é trabalhar. Essa é uma ótima oportunidade, aproveitem como se fosse a única na vida”, aconselhou Mailza Rosa da Silva, que trabalhou na Governadoria. “O Jovem Candango foi o pontapé inicial da minha carreira. Por um tempo, trabalhei no gabinete do secretário de Saúde, e tudo que envolvia a área passava por lá”, contou Pablo Henrique Rodrigues Sirqueira.
“Com o programa, aprendi o que é trabalhar. Essa é uma ótima oportunidade, aproveitem como se fosse a única na vida”Mailza Rosa da Silva, de 19 anos, estudante que já participou do programa
O secretário de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Aurélio de Paula Guedes, destacou que o Jovem Candango é “uma resposta real em um período de crise”. Os deputados distritais Professor Israel Batista (PV) e Agaciel Maia (PR) citaram a importância da iniciativa para dar oportunidade a pessoas que talvez nunca a tivessem.
Durante o discurso, Rollemberg destacou o diálogo como forma de apoio à juventude. Ele chamou a atenção para o fato de o governo de Brasília não ter usado a força para retirar os alunos que ocuparam escolas públicas em protesto a medidas discutidas no âmbito nacional. “Apesar de todas as dificuldades vividas, nosso governo não vai desistir do que é prioridade, como é o caso do apoio à juventude. Conseguirmos desocupar as escolas na base do diálogo, ainda que fôssemos pressionados a retirar os ocupantes à força”, disse.
Edição: Paula Oliveira