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02/01/2017 às 23:46, atualizado em 17/01/2017 às 20:29
Grupo dialogou sobre o reajuste feito nas tarifas de ônibus e de metrô, na noite desta segunda-feira (2), no Palácio do Buriti. Medida segue em vigor, segundo Rollemberg, para garantir o serviço à população
Após reunião com deputados distritais para debater o aumento nas passagens de ônibus e metrô, o governador Rodrigo Rollemberg afirmou que não é possível revogar o reajuste sem que haja alternativas para custear o serviço.
O grupo se reuniu na noite desta segunda-feira (2), no Palácio do Buriti, e dialoga em busca de opções para financiar o sistema, pois o Executivo local subsidia o transporte público em Brasília.
“O desafio é assegurar a continuidade dos serviços públicos. O reajuste está mantido por uma absoluta necessidade de manter o sistema funcionando”, explicou.
As tarifas de linhas circulares internas subiram de R$ 2,25 para R$ 2,50; de ligação curta, de R$ 3 para R$ 3,50; e as de longa distância, integração e metrô, de R$ 4 para R$ 5.
[Olho texto='”O desafio é assegurar a continuidade dos serviços públicos. O reajuste está mantido por uma absoluta necessidade de manter o sistema funcionando”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasíliaesquerda
Com o reajuste no transporte público, reduz-se o complemento tarifário que é bancado pelos cofres públicos (diferença entre o preço real da passagem e o repassado ao usuário). Assim, em 2017, a estimativa, com a medida, é deixar de arcar com R$ 180 milhões.
Atualmente, o governo local desembolsa cerca de R$ 600 milhões por ano com o subsídio — aproximadamente R$ 400 milhões destinados aos custos com as gratuidades para estudantes, idosos e pessoas com deficiência.
Uma alternativa pontuada pelo governador para ajudar na sustentabilidade do sistema é que a Câmara Legislativa reveja o benefício concedido para alunos de escolas particulares. “Devemos garantir a gratuidade do estudante que realmente precisa. Ao dar gratuidade para quem não precisa, estamos penalizando outros usuários, como os trabalhadores”, reforçou.
Rollemberg também listou ações tomadas pelo governo para melhorar o transporte e reduzir custos: “Fizemos o recadastramento do Passe Livre e suspendemos 50 mil passes de pessoas que estavam utilizando sem ter o direito”, exemplificou. O governo trabalha, além disso, para implementar o bilhete único no DF e na instalação de GPS nos ônibus.
Além do presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT), e do vice, Wellington Luiz (PMDB), participaram da reunião os deputados distritais Chico Leite (Rede), Julio César (PRB), Raimundo Ribeiro (PPS), Rodrigo Delmasso (PTN) e Wasny de Roure (PT); o secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno, e a procuradora-geral do DF, Paola Aires Corrêa Lima.
Edição: Vannildo Mendes