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09/01/2017 às 18:37, atualizado em 10/01/2017 às 18:57
Retirada foi pacífica, sem confronto com moradores. Os trabalhos devem continuar por aproximadamente um mês
No primeiro dia de operação no Guará, o trabalho coordenado do governo de Brasília recuperou 80 mil metros quadrados (m²) no Parque Ecológico Ezechias Heringer. Foram retiradas cercas, além de construções de alvenaria e de madeirite. A operação foi pacífica, sem confronto com moradores.
Ao longo de aproximadamente um mês, serão removidas invasões presentes em uma área de 5.473.283 metros quadrados, que equivale aos 3.450.184 m² do parque e aos 2.023.099 m² da reserva biológica da região administrativa.
Ambientalmente protegidos, parque e reserva ecológica são ocupados irregularmente há mais de 20 anos e apresentam desmatamento de vegetação nativa em diversos pontos. A maioria das ocupações é formada por chácaras — algumas delas com mais de cinco casas em um mesmo lote.
Os espaços são utilizados tanto para moradia quanto para cultivos agrícolas. Em determinados pontos, a área do parque tem mais características de ocupação urbana do que de área de proteção ambiental (APA). Também é de conhecimento do poder público a criação de animais no local, como galinhas, peixes e porcos.
Os invasores foram notificados e já tiveram os recursos julgados. Além de chácaras, há empresas nos espaços ocupados irregularmente. Para as ocupações residenciais, é oferecido caminhão de mudança. No caso das comerciais, o responsável deve retirar a mercadoria. Se não o fizer, ela será apreendida e levada ao depósito da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis). Os custos da operação serão individualizados e cobrados integralmente dos chacareiros.
Outros motivos para justificar as desobstruções são a poluição do Córrego do Guará, devido a construções instaladas às margens do riacho, e a ocorrência de crimes na região. As explicações foram dadas em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (9) na sede da Agefis.
Um total de 146 servidores trabalhou no primeiro dia da operação. O montante engloba, além da Agefis, a Companhia Energética de Brasília (CEB); a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap); a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb); o Corpo de Bombeiros; o Departamento de Trânsito (Detran); o Instituto Brasília Ambiental (Ibram); a Polícia Militar; a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; a Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos; e a Subchefia de Ordem Pública e Social, da Casa Militar.
Edição: Marina Mercante