10/02/2017 às 16:03, atualizado em 10/02/2017 às 16:27

Em Planaltina, comunidade ajuda a transformar área pública

Em parceria com órgãos do governo de Brasília, antigo depósito de lixo ganha bancos e brinquedos infantis. A dona de casa Olívia dos Santos fez questão de participar

Por Samira Pádua, da Agência Brasília

A área pública entre as Quadras 2 e 3 do Setor Nova Planaltina começa a se transformar. Foram iniciadas nesta sexta-feira (10) ações de limpeza do terreno e de plantio de mudas nativas do Cerrado no local que antes servia como depósito de lixo e de entulho. Os trabalhos começaram às 10 horas e fazem parte do programa Cidades Limpas — reforço de serviços de limpeza promovido pela Secretaria das Cidades.

A atividade também faz parte do Ações Urbanas Comunitárias, do Projeto na Medida — um dos eixos do Habita Brasília — da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). “Temos de unir forças para melhorar as condições da comunidade, trabalhar para a população de Brasília”, reforçou o diretor-presidente da Codhab, Gilson Paranhos.

Moradores da região foram convidados a participar da transformação do ambiente. Foi o caso da dona de casa Olívia Silva dos Santos, de 69 anos. Com pincel e tinta em mãos, ela ajudou a colorir pneus que darão nova cara ao espaço. Os objetos serão reutilizados para a criação de mobiliários, como bancos e brinquedos infantis. “Agora não vão querer jogar lixo aqui”, acredita.

Ela estava com o neto Breno dos Santos, de 18 anos. “É uma coisa boa, dá uma valorizada no bairro da gente”, completa o jovem. Haverá ainda a pintura de um mural artístico durante a atividade, que terá continuidade na próxima semana.

Desde 30 de janeiro, o Cidades Limpas em Planaltina retirou 2.392 toneladas de entulho, além de promover ações de tapa-buracos, poda de árvores, recuperação de sinalização de trânsito, roçagem e troca de lâmpadas queimadas. Os serviços são executados em parceria com outros órgãos do governo de Brasília. O programa já passou por outras seis regiões: Gama, Itapoã, Paranoá, Ceilândia, Brazlândia e Estrutural.

Edição: Paula Oliveira