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26/04/2017 às 21:06, atualizado em 13/12/2017 às 16:34
Segundo boletim epidemiológico divulgado pela secretaria nesta quarta (26), quantidade de ocorrências é cerca de 90% menor que no mesmo período de 2016
Os quatro primeiros meses de 2017 apresentaram queda significativa nas ocorrências de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. De janeiro até a última semana epidemiológica (de 16 a 22 de abril), computaram-se 1.398 casos prováveis. A redução é de aproximadamente 90% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve 15.874 registros.
Das ocorrências deste ano, 1.196 são de residentes no Distrito Federal e 202, de outras unidades da Federação. Os dados estão no Informativo Epidemiológico nº 17, divulgado pela Secretaria de Saúde nesta quarta-feira (26).
De acordo com o balanço, até o momento, foram identificados seis casos graves. Não houve morte causada por dengue em habitantes de Brasília. No mesmo período de 2016, ocorreram 31 infecções graves e 17 óbitos entre moradores locais.
As regiões mais atingidas pela doença foram: São Sebastião (141), Samambaia (135), Planaltina (123), Gama (119), Santa Maria (108), Ceilândia (96), Taguatinga (60), Sobradinho II (45), Guará (36), Recanto das Emas (36) e Sobradinho (36).
Ainda segundo o levantamento, a Saúde contou 73 registros prováveis da febre chikungunya. Desses infectados, 55 vivem no DF e 18, em outras unidades da Federação.
As regiões com maior incidência foram: Samambaia (8), Santa Maria (8), Taguatinga (8), Guará (5), São Sebastião (4), Gama (4), Ceilândia (3), Paranoá (3), Planaltina (2), Lago Norte (2) e Sobradinho (2).
O vírus da zika atingiu 40 pessoas. Dessas, 29 moram na capital federal e 11, em outras unidades federativas. A maior parte dos casos prováveis da doença ocorreu nas regiões administrativas de Santa Maria (5), Samambaia (4), Guará (3), Sobradinho (3), Vicente Pires (3), Gama (2), Riacho Fundo (2), e Taguatinga (2).
Não há confirmações de quadro agudo causado pelo zika vírus em gestantes do DF.
Edição: Raquel Flores