29/04/2017 às 09:30, atualizado em 29/04/2017 às 09:36

Compras na Ceasa: produtos frescos e de qualidade em um único lugar

O Mercado Livre do Produtor (Pedra), um dos oito pavilhões da Centrais de Abastecimento do DF, no SIA, oferece verduras e frutas no atacado e no varejo

Por Mariana Damaceno, da Agência Brasília

O corre-corre no Mercado Livre do Produtor, conhecido como Pedra, começa cedo. Por volta das 4h30 das segundas e quintas-feiras, Hérica Ono, de 60 anos, já organiza os produtos expostos para venda.

Marcos Paulo da Silva Mendonça, de 36 anos, é comprador e vai quase diariamente à Ceasa.

Marcos Paulo da Silva Mendonça, de 36 anos, é comprador e vai quase diariamente à Ceasa. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Carregando o próprio carrinho de mão, recheado de caixas com produtos para sua frutaria, ele conta que costuma chegar por volta das 5 horas para garantir as melhores opções.

“Aqui temos acesso a tudo fresquinho, novo, com bastante qualidade”, elogia. “Às vezes, vale a pena até pagar um pouquinho a mais, pois sabemos a procedência, criamos um vínculo com quem produz”. Aos sábados, ele vende ovos e morangos no varejão da Pedra.

Segundo o presidente da Ceasa, José Deval da Silva, a empresa pública faz estatística de mercado para regular o preço e garantir que ele esteja de acordo com o praticado no restante do País.

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Outra preocupação é com a segurança alimentar, atestada por uma diretoria específica. Ela checa, por exemplo, se o produto está fresco e apto para consumo.

Os oito pavilhões permanentes da Ceasa abrigam aproximadamente 160 empresas que vendem no atacado. São estabelecimentos que oferecem frutas, verduras, legumes, embalagens.

Na área de 285.119,05 metros quadrados, ainda há instituições bancárias e lanchonetes e dois estacionamentos — um público e outro rotativo, com cobrança pela permanência do veículo.

Outras opções de compra na Ceasa

Além da Pedra, funciona no complexo da Ceasa o Mercado da Agricultura Familiar, aos sábados, das 5 às 14 horas. As vendas são apenas no varejo, com itens de agroindústria, floricultura e hortifrútis convencionais e orgânicos.

Os espaços podem ser ocupados exclusivamente por organizações de agricultores familiares. Para se habilitar, o procedimento é o mesmo adotado no Mercado Livre do Produtor.

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A Ceasa também tem um pavilhão de insumos agropecuários, como rações para aves, suínos e bovinos, no atacado e no varejo. Funciona das 5 às 17 horas, de segunda a sexta-feira, e das 5 às 14 horas, aos sábados.

Administrado por uma cooperativa de produtos orgânicos, o Mercado Orgânico é exclusivo para vendas no varejo, às quintas e aos sábados, das 6 horas ao meio-dia.

Logo na entrada da Ceasa, a Central de Flores reúne produtores e revendedores de diversas espécies. De segunda a sábado — exceto na quinta-feira, quando é a partir das 7 horas —, abre das 8 às 17 horas. Aos sábados, das 8 às 14 horas.

Ceasa comercializou 269 mil toneladas em 2016

A Ceasa é ligada à Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e recebe, nos dias de maior movimento, cerca de 15 mil pessoas.

Em 2016, foram comercializadas 269 mil toneladas de alimentos, o que significou R$ 733 milhões. O montante foi 28% maior que o de 2015.

Edição: Raquel Flores