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03/05/2017 às 15:33, atualizado em 04/05/2017 às 08:23
Iniciativa tem o objetivo de evitar e combater os incêndios florestais no Cerrado. São cinco fases de atuação, das quais participam áreas de meio ambiente e da segurança pública do governo de Brasília
O trabalho de prevenção e combate a incêndios florestais começa oficialmente nesta quarta-feira (3), com o início da Operação Verde Vivo. A iniciativa é resultado de um esforço conjunto das áreas ambiental e da segurança pública do governo de Brasília para estimular a prevenção de queimadas no período de estiagem.
Com a aquisição, a corporação soma 25 veículos desse tipo para acessar as áreas rurais. Além disso, o Corpo de Bombeiros tem 24 viaturas do tipo autobomba tanque florestal, dois helicópteros, dois aviões de combate ao fogo e um de monitoramento.
O acompanhamento da evolução das queimadas será feito em tempo real, por meio de convênio entre Corpo de Bombeiros e Terracap para que os militares que atuam na área estratégica de combate às queimadas tenham acesso ao banco de dados TerraGeo, com imagens georreferenciadas do território em tempo real.
“Esse convênio é de suma importância para a prevenção dos incêndios florestais no DF”, avaliou o comandante Hamilton. O monitoramento também será reforçado por imagens coletadas por um drone adquirido pela corporação.
Uma vez concluída a etapa de preparação para as queimadas, o Corpo de Bombeiros Militar se mobiliza para os primeiros atendimentos. A segunda, em junho, prevê que três unidades da corporação fiquem de prontidão para atender ocorrências de fogo no Cerrado. São elas: Asa Norte, Samambaia e Santa Maria.
Em julho e agosto, passa-se à terceira fase da operação, em que a umidade não está tão baixa, mas começam os incêndios maiores.
Em setembro, ocorre o período mais crítico da seca, com temperaturas altas e umidade relativa do ar abaixo dos 25%. O efetivo diário do Corpo de Bombeiros é de 300 militares focados no combate às queimadas.
Em outubro e em novembro, chega-se ao final da Verde Vivo, que dura até a vegetação recuperar a umidade e os incêndios acabarem.
Edição: Paula Oliveira