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10/05/2017 às 20:09, atualizado em 10/05/2017 às 20:12
Casos de febre chikungunya e zika vírus também apresentaram redução substancial em relação a 2016
Os mutirões de combate ao mosquito Aedes aegypti promovidos pelo governo de Brasília, aliados à consciência da população, levaram o Distrito Federal a apresentar redução de 89,99% nos casos prováveis de dengue.
De janeiro até a 18ª semana epidemiológica (de 30 de abril a 6 de maio de 2017), foram registradas 1.523 ocorrências da doença em pacientes residentes no DF. No mesmo período de 2016, o número era de 15.210.
As informações estão descritas no Boletim Epidemiológico nº 19, divulgado nesta quarta-feira (10) pela Secretaria de Saúde do DF.
As regiões administrativas que mais apresentaram casos da doença são Samambaia, Planaltina, São Sebastião, Gama, Ceilândia, Santa Maria, Taguatinga, Guará, Sobradinho II, Sobradinho I, Recanto das Emas, Estrutural, Paranoá e Vicente Pires. Juntas, elas concentram 84% das ocorrências.
Se no mesmo período do ano passado o DF havia computado 19 mortes por dengue, em 2017 nenhum óbito ocorreu. Neste ano, seis pessoas apresentaram a forma mais grave da doença, contra 33 no ano passado.
Os casos de febre chikungunya também apresentaram queda drástica nos períodos comparados. Em 2016, foram 516 casos de pessoas identificadas com a doença, contra 62 neste ano, configurando uma redução de 88%.
Em relação ao zika vírus, a queda foi ainda mais acentuada: 95%. Passou de 592 para 27 ocorrências.
Edição: Vannildo Mendes