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18/05/2017 às 12:54, atualizado em 20/06/2017 às 14:51
Vão ser retirados 700 litros por segundo na estação de tratamento no Setor de Mansões Lago Norte. Medida vai desafogar o Sistema Produtor do Descoberto e tem entrega prevista para setembro
As obras de captação emergencial de água no Lago Paranoá já estão em andamento. Máquinas e operários estão na área verde no Setor de Mansões Lago Norte para fazer a terraplanagem e montar o canteiro. Esse é o primeiro passo para preparar o local para a construção da estação de tratamento de água.
Ainda não há sinais da estrutura na área, pois a Enfil S.A Controle Ambiental vai levar parte da estação já construída para o Lago Norte. A empresa vencedora da licitação é especializada em montagem e fabricação de equipamentos para tratamento de água.
“No pico, teremos 200 trabalhadores. Cerca de 90% deles são do DF. Ou seja, haverá criação de emprego e renda”, observa o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Maurício Luduvice. Os outros 10% dos funcionários vêm de São Paulo, de onde é a empresa contratada. A entrega da obra está prevista para setembro.
Serão captados 700 litros de água por segundo para desafogar o Sistema Produtor do Descoberto. O valor da obra ficou em R$ 42 milhões, 15% abaixo do inicialmente estimado, que era de R$ 49.437.958.
A água será captada no braço do Torto, no Lago Paranoá. A estrutura vai ficar na ML 4, no Setor de Mansões do Lago Norte. Trata-se de uma estação de tratamento de água compacta, com membranas de ultrafiltração, uma das mais modernas tecnologias para tratar água.
Depois, a água vai para dois reservatórios: um no Lago Norte e um no Paranoá. Os locais abastecidos serão Asa Norte, Itapoã, Lago Norte, Paranoá, parte de Sobradinho II e Taquari. Atualmente, o fornecimento para essas regiões é feito pelo Sistema Santa Maria-Torto.
Com a captação emergencial no Lago Paranoá, a água do Sistema Produtor Santa Maria-Torto que ia para o Lago Norte e o Paranoá passa a seguir para outros dois reservatórios — um no Parque da Cidade e outro no Cruzeiro.
O valor da obra ficou em R$ 42 milhões, 15% abaixo do inicialmente estimado, que era de R$ 49.437.958.esquerda
O bombeamento desses dois pontos vai atender Águas Claras (zona média e zona baixa), Candangolândia, Colônia Agrícola Águas Claras, Guará I, Guará II, Lucio Costa, Núcleo Bandeirante e Setor de Mansões Park Way Quadras 1 a 5. Hoje, todas essas regiões são abastecidas pelo Sistema Produtor do Descoberto.
Em 11 de maio, as obras na parte goiana do Sistema Produtor Corumbá 4 foram liberadas. O fornecimento será de até 5,6 mil litros por segundo e vai ampliar em 70% a capacidade de abastecimento do DF, além de desafogar o Descoberto.
A parte do DF – que está 68% concluída – independe de recursos do Ministério das Cidades, que havia suspendido o repasse após recomendação do Ministério Público Federal, portanto não estava parada. Havia suspeita de superfaturamento em Goiás. O andamento em ambas as unidades, no entanto, é interdependente.
Compete a Goiás a captação hídrica e a construção de 12,7 quilômetros da adutora. Outros 15,3 quilômetros são de responsabilidade do DF, assim como a estação de tratamento de Valparaíso. Depois, a água será bombeada para o DF e o Entorno. O orçamento é de R$ 540 milhões, divididos de forma igualitária.
As obras do Subsistema do Bananal, no Parque Nacional de Brasília, estão 19% executadas. A projeção é beneficiar cerca de 170 mil habitantes, com investimento de R$ 20 milhões.
O subsistema se integra ao Santa Maria-Torto para reforçar o abastecimento em 11 regiões administrativas. As intervenções da primeira grande obra de captação de água no DF desde a Bacia do Pipiripau, há 16 anos, começaram em novembro de 2016.
A água será captada do Ribeirão Bananal e injetada na tubulação adutora que conduz água do Lago de Santa Maria à Estação de Tratamento de Água de Brasília.
A Caesb tem também um projeto, já licitado, para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá de forma definitiva. As obras estão orçadas em R$ 480 milhões e, para ter início, precisam de liberação de recursos federais.
Pelos próximos 40 anos, serão atendidas 600 mil pessoas no Paranoá, no Lago Oeste, no Tororó, nos Condomínios Jardim ABC, Jardim Botânico e Alphaville e em Sobradinho.
Edição: Paula Oliveira