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18/06/2017 às 09:20, atualizado em 29/08/2017 às 18:31
Esse é o tipo de acidente mais comum no Lago Paranoá. Somente neste ano, foram nove mortes no local
Com a ampliação dos acessos ao Lago Paranoá, a atenção com a segurança dos frequentadores também precisa ser redobrada. Segundo o Batalhão de Policiamento Turístico da Polícia Militar, responsável pela área por meio da Companhia Lacustre, o cuidado envolve rondas para fiscalização, orientação à população e treinamento constante das equipes.
O especialista em mergulho do Corpo de Bombeiros ressalta o cuidado que deve ser tomado em relação a crianças. “A maioria dos acidentes ocorre em alguma confraternização. É preciso que o responsável evite deixar a criança sozinha próximo à margem.”
As dicas de segurança ainda envolvem nadar em lugares com salva-vidas e evitar comidas pesadas antes de entrar na água, para não ter o risco de congestão. “A prevenção é a forma mais efetiva de evitar acidentes.”
Segundo o comandante da Companhia de Salvamento Aquático, o afogamento tem seis níveis, sendo que a probabilidade de conseguir salvar a vida da vítima nos estágios cinco e seis são de cerca de 50% e 8%, respectivamente. Por isso é importante buscar ajuda o mais rápido possível.
“Claro que estamos falando de números absolutos. Já conseguimos salvar uma menina que passou uma hora na água e não teve nenhuma sequela.”
A área mais funda do lago, de acordo com ele, é a Barragem do Paranoá, com 40 metros de profundidade. Quando necessário, o batalhão também conta com o apoio do grupamento de aviação.
Os seis níveis de um afogamento:
Edição: Paula Oliveira