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21/06/2017 às 09:12, atualizado em 22/06/2017 às 08:41
Espaço de convivência foi pensado para o bem-estar animal e de acordo com aspectos comportamentais de cães
O ParCão do Lago Norte tem 600 metros quadrados, e não 800 metros quadrados, conforme informado anteriormente pela Secretaria do Meio Ambiente.
Moradores do Lago Norte contarão com um ParCão — espaço para convivência de cães — a partir de domingo (25). A concepção do local, na QI 2, próximo a um supermercado, levou em conta aspectos comportamentais dos animais. A inauguração será às 9 horas.
Esse é o primeiro ParCão do Distrito Federal a observar características desse tipo. Nele existem áreas separadas para cães mais ativos e de maior porte e para os menos vigorosos, idosos ou com algum tipo de deficiência. Há também zonas de sombra e de sol, entre outros cuidados.
O projeto, no valor de R$ 103 mil, foi concebido pela Secretaria do Meio Ambiente em parceria com especialistas voluntários e integrantes de organizações não governamentais.
Os recursos são da pasta, obtidos por meio do Comitê Interinstitucional da Política Distrital para os Animais (Cipda). A contratação da obra coube à Administração Regional do Lago Norte.
A ideia é garantir que o espaço de convivência garanta o bem-estar do animal. “Os outros ‘parcães’ criados no DF eram apenas um lugar cercado, totalmente descoberto e sem separação de áreas de acordo com o porte e a personalidade do animal”, explica a chefe da Unidade Estratégica de Direitos dos Animais da Secretaria do Meio Ambiente, Mara Moscoso.
[Olho texto='”Cães são como bebês, não devem tomar sol em horários muito quentes”‘ assinatura=”Mara Moscoso, chefe da Unidade Estratégica de Direitos dos Animais da Secretaria do Meio Ambienteesquerda
No Lago Norte, há locais com sombra e gramado. “Cães são como bebês, não devem tomar sol em horários muito quentes”, compara Mara.
Outra opção com foco no bem-estar foi a de não instalar equipamentos de agility, como rampas e túneis. “Somente animais com treinamento específico para esses aparelhos têm condição de usá-los. E a maioria dos cães não o têm”, explica a médica veterinária Cecília Carreiro, especialista em comportamento animal.
Cecília atuou voluntariamente na elaboração do ParCão do Lago Norte. Ela conta ser bastante comum que tutores coloquem animais no alto das rampas. “O resultado é o cão ficar paralisado de medo”, destaca.
Para evitar contaminação, o espaço também não terá mesas. O objetivo é não incentivar piqueniques. “Vemos que alguns tutores costumam colocar os animais em cima da mesa. Assim, há o risco de transmissão de doenças por meio dos alimentos”, detalha a veterinária.
Postes de iluminação permitem visitas ao ParCão do Lago Norte também no período noturnodireita
Pontos de água serão colocados à disposição para abastecimento de recipientes. Não se trata de bebedouros, por isso, não será possível o contato direto dos cães com as torneiras. É uma forma de evitar transmissão de doenças pela saliva.
O ParCão do Lago Norte tem 600 metros quadrados e funciona todos os dias de forma gratuita. Postes de iluminação permitem visitas também no período noturno.
Para frequentá-lo, no entanto, é preciso observar algumas normas de conduta, apresentadas em placas:
O ParCão do Lago Norte integra a Praça da Família, onde há um ponto de encontro comunitário, circuito de ginástica e quadras de vôlei.
A ideia é que o espaço fortaleça o convívio entre os moradores, de acordo com o administrador regional do Lago Norte, Marcos Woortmann. “A iniciativa é uma forma de recriar laços comunitários. Não são só os cães que convivem entre eles; as pessoas que os levarem ao ParCão também poderão interagir umas com as outras”, afirma.
[Olho texto='”A iniciativa é uma forma de recriar laços comunitários. As pessoas que levam os cães também poderão interagir”‘ assinatura=”Marcos Woortmann, administrador regional do Lago Norteesquerda
A criação do espaço de convivência beneficia uma população de cerca de 37 mil pessoas, de acordo com a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios 2016 (PDAD), elaborada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).
O levantamento considera os moradores do Lago Norte, Setor de Mansões do Lago Norte, Taquari e zonas rurais.
O modelo do ParCão do Lago Norte se baseou em experiências de outras cidades, como São Paulo (SP) e Niterói (RJ), e servirá de referência para outras regiões administrativas. “A ideia que outras cidades do DF que queiram replicar o projeto possam usar o nosso modelo”, defende Woortmann.
No dia da inauguração, ocorrerá uma Cãominhada Solidária. Para participar, os tutores devem doar, no mínimo, 1 quilo de ração de cão ou gato. Eles receberão um kit com produtos para o animal.
Toda a ração obtida será destinada a grupos de proteção de animais vítimas de maus-tratos ou abandono. Os valores arrecadados serão revertidos em campanha para cirurgias de castração de bichos criados por famílias de baixa renda.
Inauguração do ParCão do Lago Norte
25 de junho (domingo)
Das 9 às 12 horas
QI 2, ao lado do estacionamento do Pão de Açúcar
Entrada gratuita
Edição: Vannildo Mendes