12/07/2017 às 19:00

Governo amplia atendimento a pessoas com deficiência auditiva

A parceria prevê repasse de verba para a reabilitação de pacientes da rede pública de saúde. Aditivo foi assinado nesta quarta-feira (12)

Por Mariana Damaceno, da Agência Brasília

O governo assinou nesta quarta-feira (12), na Residência Oficial de Águas Claras, aditivo para ajuste do contrato firmado com o Centro Educacional de Audição e Linguagem Luduvico Pavoni (Ceal).

Tatiana Ferreira, de 38 anos, conta que a filha, Cecília Maria, de 5 anos, não ouvia nem falava, e que o acompanhamento foi no Ceal permitiu que hoje ela tenha o desenvolvimento esperado.

Tatiana Ferreira, de 38 anos, conta que a filha, Cecília Maria, de 5 anos, não ouvia nem falava, e que o acompanhamento foi no Ceal permitiu que hoje ela tenha o desenvolvimento esperado. Foto: Andre Borges/Agência Brasília

A estimativa do Ceal é que cerca de 500 pessoas sejam atendidas por mês. No entanto, ainda há uma fila de espera de 400 pacientes. “Estudamos também um aumento do valor do contrato com base em recursos do Ministério da Saúde”, adiantou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca.

O serviço é regulado pela rede. Para ter atendimento em algum centro de referência, basta que o paciente procure a unidade de saúde mais próxima de sua residência e, se necessário, seja encaminhado a um otorrinolaringologista para o diagnóstico.

Visita à Residência Oficial de Águas Claras

Após a assinatura do aditivo, as crianças puderam conhecer a Residência Oficial de Águas Claras, por meio do projeto Roac de Portas Abertas, coordenador por Márcia Rollemberg.

Ela aproveitou a oportunidade para apresentar essa e outras iniciativas do governo, como o Portal do Voluntariado. “Sou uma militante dessa área da saúde, das pessoas com deficiência, das crianças”, disse. “Hoje, uma forma também de contribuir é colocar à disposição de vocês o Portal do Voluntariado, que tem trazido muito resultado.”

Márcia Rollemberg também apresentou o programa Criança Candanga. “É um esforço de fortalecimento dos vínculos familiares, de forçar um conjunto de secretarias em prol das crianças para garantir os seus direitos.”

Edição: Paula Oliveira