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10/08/2017 às 19:59, atualizado em 11/08/2017 às 10:58
Após publicação da ata, decreto que orienta a gestão do espaço pode ser sancionado pelo governador. Texto trata, por exemplo, de instalação de quiosques e autoriza novo acesso de carros pela Epig
O Plano de Uso e Ocupação do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek está aprovado pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). O documento recebeu aval dos conselheiros nesta quinta-feira (10).
Após publicação da ata no Diário Oficial do DF, o texto que orienta a gestão do espaço a longo prazo, com temas como a instalação de quiosques, pode ser sancionado na forma de decreto pelo governador Rodrigo Rollemberg.
“Não é um plano de mudança, é de preservação, uma orientação para o futuro em função do desenvolvimento que se espera do parque”, explica o secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade.
Assim, ele é fundamental para administrar o parque e traz mais segurança jurídica. O texto trata, por exemplo, das atividades que podem ser desenvolvidas, estabelece a sinalização do local de acordo com o padrão da cidade e a taxa de ocupação.
[Olho texto='”É (um plano) de preservação, uma orientação para o futuro em função do desenvolvimento que se espera do parque”‘ assinatura=”Thiago de Andrade, secretário de Gestão do Território e Habitaçãoesquerda
Sobre os quiosques, o secretário afirma que foi feito um diagnóstico e foram identificados os úteis e ativos. “Estabeleceram-se regras, os tipos de quiosques e as características”, pontua.
O plano aprovado autoriza ainda um novo acesso via Estrada Parque Indústrias Gráficas. De acordo com a pasta, essa já era uma intenção desde os anos 1990 e facilitará o acesso ao parque, além de ajudar na fluidez do trânsito.
Estão proibidas cobranças de estacionamento e venda, doação ou repasse a qualquer título das áreas e equipamentos do parque.
Antes da aprovação do Conplan, o texto passou por consulta pública. Foram recebidas 105 contribuições de moradores de diferentes regiões administrativas.
Inaugurado em outubro de 1978, o Parque da Cidade foi projetado pelo arquiteto e paisagista Roberto Burle Marx. Pontos do projeto original foram retomados no plano, com proposta de recuperação de espaços degradados e de plantio de espécies determinadas, por exemplo.
Ainda resgatando as ideias de Burle Marx, o documento estabelece a organização do Parque da Cidade em cinco zonas:
Por estabelecer critérios de gestão do espaço, um futuro edital para contratação de parceria público-privada (PPP) para o local deverá ser subsidiado pelo Plano de Uso e Ocupação.
Com 4,2 milhões de metros quadrados, o Sarah Kubitschek é o segundo maior parque urbano do mundo, superado apenas pelo Phoenix Park, em Dublin, na Irlanda.
O local recebe, em média, 14 mil pessoas de segunda a sexta-feira e 37 mil nos fins de semana. Em eventos especiais, o público sobe para 80 mil.
Na terça-feira (8), o Conplan aprovou projetos urbanísticos para construção de novas áreas residenciais em Samambaia e no Recanto das Emas. A medida faz parte do programa Habita Brasília e enfrenta o déficit de moradias em Brasília.
A previsão é que as novas áreas beneficiem cerca de 25 mil pessoas. No Recanto das Emas, as novas quadras ficam no Centro e no Subcentro Urbano (de 400 a 600). Em Samambaia, a expansão contempla as quadras 100 ímpares e o Subcentro Oeste da região.
Edição: Vannildo Mendes