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30/08/2017 às 18:25, atualizado em 31/08/2017 às 09:41
Programa da Secretaria de Cultura oferece oportunidades gratuitas para desenvolvimento de negócios no setor
O programa Território Criativo vai oferecer acesso gratuito a conteúdos, ferramentas e consultoria para empreendedores e estabelecimentos desenvolverem seu potencial criativo e de negócios no Distrito Federal.
O projeto de implementação do programa foi lançado nesta quarta-feira (30) pela Secretaria de Cultura do DF, em parceria com o Instituto Bem Cultural. Estão previstas quase duas mil horas de capacitação e consultorias, oferecidas por uma equipe multidisciplinar com atuação no Brasil e em outros países.
O time é formado por técnicos especializados em levar inspiração ao empreendedorismo de base e em despertar o olhar para as oportunidades da economia criativa. A curadoria dos conteúdos é coordenada pela especialista Ana Carla Fonseca, que já realizou projetos em 30 países.
Completam o time de consultores dez especialistas em diferentes áreas, como gestão, desenvolvimento de pessoas, design estratégico, prototipagem de ideias e projetos e legislação com foco em propriedade intelectual e direito autoral.
[Olho texto='”O Território Criativo fomenta o empreendedorismo de forma inclusiva e potencializa negócios para o desenvolvimento sustentável”‘ assinatura=”Guilherme Reis, secretário de Culturaesquerda
Para o secretário de Cultura, Guilherme Reis, o potencial do DF é grande, mas precisa de incentivo para gerar oportunidades. “Por isso criamos o Território Criativo, que fomenta o empreendedorismo na região de forma inclusiva e potencializa negócios para o desenvolvimento sustentável”, afirma.
A secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, acredita que essa via é fundamental para a sustentabilidade. “A gente tem uma visão de futuro na qual a cultura surge como um pilar muito importante para a economia e para o desenvolvimento social”, observa.
Para Leany, que representou o governador Rodrigo Rollemberg no evento, Brasília é “uma cidade vocacionada para a economia criativa e a inovação tecnológica”.
Roseane Braga, presidente do Instituto Bem Cultural, parceiro na gestão do programa, reafirmou o compromisso com as diretrizes do Território Criativo. “Estamos buscando dinamização e empoderamento deste setor em um momento muito difícil do País”, garante.
As atividades do Território Criativo terão início imediato com um circuito de encontros de formação em 14 regiões administrativas do DF. A primeira fase, entre setembro e dezembro de 2017, será voltada para empreendedores em atividade e aqueles interessados em atuar na área.
[Olho texto='”A gente tem uma visão de futuro na qual a cultura surge como pilar muito importante para a economia e para o desenvolvimento social”‘ assinatura=”Leany Lemos, secretária de Planejamento, Orçamento e Gestãodireita
Vale para profissionais de segmentos diversos que usam a criatividade como diferencial, sejam desenvolvedores de tecnologia, pesquisadores, publicitários, comunicadores, editores, artistas, designers, artesãos, produtores e articuladores das áreas artística e cultural.
“Falamos de economia com base em políticas públicas de cultura, e queremos promover também a inclusão das comunidades culturais historicamente excluídas”, explica o assessor especial para a Economia Criativa da Secretaria de Cultura, Gustavo Vidigal.
A segunda fase do programa, que se estende de janeiro a março de 2018, terá foco específico em empreendimentos com atuação nos setores de música, audiovisual e design.
Serão selecionados, por meio de convocatória, até 15 empreendimentos (cinco por setor) para um ciclo de aceleração em conteúdos mais avançados, além de mentoria com agentes de referência nos segmentos mobilizados.
Os negócios relacionados à criatividade geraram uma riqueza de R$ 155,6 bilhões para o País, de acordo com a quinta edição do Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com dados consolidados de 2015.
Os números mostram que Brasília tem grande potencial e ocupa o terceiro lugar do ranking do chamado PIB criativo, atrás apenas de São Paulo e Rio. Na comparação com a pesquisa anterior, o DF apresentou uma elevação de 20,4% no número de postos de trabalho da área.
[Numeralha titulo_grande=”R$ 155 bilhões” texto=”Estimativa da riqueza gerada pelos negócios relacionados à indústria da criatividadeesquerda
A remuneração média mensal desses profissionais no DF é a segunda maior do País, abaixo apenas da de São Paulo.
O Território Criativo tem sede no anexo térreo da Biblioteca Nacional de Brasília, com sala de atendimento para consultorias e mentorias individuais ou de pequenos grupos, local de treinamento e área de coworking (compartilhamento de espaço de trabalho).
O espaço vai funcionar regularmente de segunda a sexta-feira, das 9 às 19 horas, e tem como proposta ser um ponto de encontro e conexões de boas práticas para o empreendedorismo cultural do DF.
O plano de implantação desenvolve três eixos programáticos:
A primeira atividade após o lançamento será uma reunião de ocupação, nesta quinta-feira (31), das 15 às 17 horas.
O projeto conta com a gestão da Secretaria de Cultura do DF, em articulação com os especialistas do Instituto Bem Cultural, consultores externos e organizações parceiras, como o Sebrae-DF.
O circuito de atividades da primeira etapa do Território Criativo tem caráter de sensibilização e oferece oficinas participativas de quatro horas de duração.
Os conteúdos são relacionados ao futuro do trabalho e empreendedorismo criativo, com programação em espaços dedicados à cultura.
Regiões e calendário de implantação do Território Criativo
Lago Norte – 31 de agosto, das 14 às 18 horas, no Galpão Bambu
Paranoá – 31 de agosto, das 19 às 23 horas, no CEDEP
Núcleo Bandeirante – 1º de setembro, das 14 às 18horas, na Casa das Redes
Planaltina – 1º de setembro, das 19 às 23 horas, na Casa Verde Jardim Cultural
São Sebastião – 2 de setembro, das 9 às 13 horas, no Espaço Beija Flor
Sobradinho – 2 de setembro, das 14 às 18 horas, na Praça das Artes Teodoro Freire
Gama – 4 de setembro, das 14 às 18 horas, no Espaço Cultural Lábios da Lua
Varjão – 4 de setembro, das 19 às 23 horas, na Casa de Cultura
Cruzeiro – 5 de setembro, das 14 às 18 horas, no Círculo Operário
Recanto das Emas – 5 de setembro, das 19 às 23 horas, no Espaço Cultural Ubuntu
Plano Piloto – 6 de setembro, das 14 às 18 horas, no Espaço Território Criativo, Biblioteca Nacional
Ceilândia – 6 de setembro, das 19 às 23 horas, na Casa Ipê
Taguatinga – 11 de setembro, das 14 às 18 horas, no Mercado Sul
Guará – 11 de setembro, das 19 às 23 horas, no Urbanos