14/09/2017 às 15:46, atualizado em 28/09/2017 às 15:59

Embaixadas de Portas Abertas apresenta Paraguai a alunos da rede pública

Estudantes do Centro de Ensino Fundamental 11 de Ceilândia conheceram, na manhã desta quinta (14), aspectos da cultura e das tradições do país vizinho

Por Larissa Sarmento, da Agência Brasília

Alunos do Centro de Ensino Fundamental 11 de Ceilândia visitaram, na manhã desta quinta-feira (14), a Embaixada do Paraguai. O encontro faz parte do programa Embaixadas de Portas Abertas.

O embaixador Manuel María Cáceres Cardozo e a embaixatriz Ana María Sisa Cáceres mostraram aos estudantes diversos aspectos da cultura e das tradições do país vizinho.

Na apresentação foram exibidos vídeos e fotos e dadas explicações sobre a política, os costumes, a culinária e a história do Paraguai. Aspectos econômicos também foram abordados para os 29 alunos do 8º ano.

O ministro paraguaio Osvaldo Ostertag descreveu a proximidade cultural e econômica entre seu país e o Brasil. Citou, por exemplo, o fato de as duas nações fazerem parte do Mercosul e terem boas relações comerciais.

[Olho texto='”Conhecer a cultura de outro país é interessante para promover o respeito entre nações”‘ assinatura=”Tatiane Brunes Santos, professora de história e geografia da rede pública do DFesquerda

Os alunos demonstraram interesse em conhecer questões históricas e étnicas da população paraguaia. Perguntaram também sobre a necessidade ou não de visto para entrar no país.

De acordo com a professora de história e geografia Tatiane Brunes Santos, os alunos já haviam estudado em sala alguns aspectos históricos do Paraguai, e o encontro serviu basicamente para tirar dúvidas.

Para ela, esse tipo de programa ajuda a fortalecer os laços de amizade entre povos. “Conhecer a cultura de outro país é interessante para promover o respeito entre nações”, destacou a docente.

O estudante João Gabriel Nogueira, de 16 anos, disse ter ficado com curiosidade de conhecer o Paraguai. Ele já pensa em estudar fora do Brasil e quer saber como funciona a economia dos outros países.

Indagou, entre outras coisas, sobre o problema do desemprego. “Ir pessoalmente à embaixada é bem melhor do que pesquisar na internet. Aqui a gente pode tirar dúvidas”, observou o estudante.

[Olho texto='”É uma boa forma de incrementar o relacionamento entre países e uma oportunidade para os alunos. É como fazer um tour pelo mundo”‘ assinatura=”Manuel María Cáceres Cardozo, embaixador do Paraguaidireita

A aluna Gabriela da Silva Costa, de 13 anos, também participou da interação e fez perguntas sobre a história paraguaia.

Ela quis saber sobre a Guerra do Paraguai, que envolveu as duas nações entre 1864 e 1870. “É bem interessante a história do país e sua diversidade.”

Gabriela também apreciou a culinária. Foram servidos para degustação pratos típicos como a sopa paraguaia, chipitas e choripan — alimentos à base de milho, mandioca, queijo e carne.

“Assim a gente conhece mais e aprende coisas que naturalmente não se ensinam na escola. O conhecimento é mais aprofundado em temas como a economia e a culinária”, destacou a aluna.

Para o embaixador Cardozo, a iniciativa é enriquecedora. Ele destacou que Brasília, por sediar várias embaixadas, tem posição privilegiada. “É uma boa forma de incrementar o relacionamento entre países e uma grande oportunidade para os alunos. É como fazer um tour pelo mundo.”

As atividades do Embaixadas de Portas Abertas fazem parte do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília.

Representações diplomáticas interessadas em participar devem procurar a Assessoria Internacional do governo de Brasília pelo e-mail assessoria.internacional@buriti.df.gov.br.

Edição: Vannildo Mendes