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19/09/2017 às 13:03, atualizado em 19/09/2017 às 14:18
Resultado ocorreu apesar de aumento de preços nas variações do IPCA e do INPC
Pelo segundo mês seguido, Brasília ficou com inflação abaixo da meta estipulada pelo Banco Central para o País em 2017. Medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, a variação acumulada nos últimos 12 meses foi de 3,99%, enquanto a meta nacional é de 4,5%.
Os dados foram divulgados pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) na manhã desta terça-feira (19), na sede de empresa pública.
A companhia fez uma análise de levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 13 capitais do Brasil.
Desde janeiro de 2015, a variação acumulada de 12 meses em Brasília estava acima do intervalo de tolerância da inflação. Isso ocorreu até o mesmo mês de 2016, quando o valor começou a diminuir.
Em outubro daquele ano, a cidade voltou para dentro do intervalo e continuou a decair. Foi em julho que os valores em Brasília ficaram abaixo da meta atual, com 3,79% de variação acumulada em 12 meses.
Apesar de se manter abaixo da meta do País, Brasília registrou uma variação positiva de 0,45% na inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em agosto. O número representa um aumento de 0,17 ponto porcentual em relação ao mês anterior, em que a taxa foi de 0,28%.
A variação de Brasília foi a mais alta entre as cidades pesquisadas em agosto. O que fez com que a capital ficasse acima da média nacional (0,19%).
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Os setores que tiveram maior influência no aumento foram os de transporte (2,63%) e de vestuário (0,88%).
“A gasolina vinha diminuindo no DF. De repente, aumentou mais aqui do que no resto do Brasil, o que explica a inflação ser a mais alta do País”, disse o presidente da Codeplan, Lucio Rennó, na divulgação.
Segundo a Codeplan, o aumento ocorreu devido a reajustes dos preços dos combustíveis em agosto. Só a gasolina teve elevação de 12,26%. Apenas alimentação e bebida (-0,76%), artigos de residência (-0,23%) e de comunicação (-0,09%) tiveram deflação.
Para a gerente de Contas e Estudos Setoriais da Codeplan, Clarissa Jahns, o aumento de 0,45% é baixo. “Parece alto quando falamos que é a maior variação do Brasil, mas esse valor indica preços comportados.”
Também houve inflação na medição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de agosto, com variação de 0,17% em relação a julho. Assim como no IPCA, o resultado ficou acima da média do País (-0,03%)
O setor de transporte foi o com a maior variação no INPC, com 2,33%, mas educação (0,41%), habitação (0,44%) e vestuário (0,42%) também tiveram influência no índice.
A análise da Codeplan indica que gasolina, cursos preparatórios, energia elétrica e roupas tiveram aumento de preço.
O IPCA mede a inflação de um conjunto de produtos e serviços no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos. Já o INPC avalia o consumo de famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos.
Pela décima vez desde o início do Índice de Desempenho Econômico do DF (Idecon-DF), em 2012, a economia de Brasília sofreu redução. O segundo trimestre de 2017 teve retração de 1% em relação ao mesmo período de 2016.
Contribuíram para esse resultado as variações negativas nos setores industrial (-3,6%) e de serviços (-0,8%). A agropecuária cresceu 5,5%. Os dados do Idecon também foram divulgados pela Codeplan no evento de hoje.
Apresentado pelo economista das Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa) João Bosco Soares Filho, o Índice Ceasa do DF (ICDF) teve redução de 4,13% em agosto. “As maiores influências foram a seca e uma deficiência hídrica em diversas regiões de onde os produtos do nosso entreposto têm origem.”
Segundo o economista, essas condições climáticas são ótimas para as safras de morango (-18,84%) e de tomate (-40,73%), que têm muito peso para a variação dos setores de frutas (-4,21%) e de legumes (-3,19%). Já toda a produção de verduras (-15,37%) é favorecida com a seca.
“Caso a previsão de chuva se confirme para o fim de setembro, as folhosas vão começar a ganhar preço e alcançar um equilíbrio, assim como o tomate, que sofre por não compactuar bem com muita água”, justificou Soares Filho.
A baixa variação (-0,443%) dos preços do setor de ovos e grãos levou o economista a descrevê-los como estáveis. Além disso, ele explicou que esse segmento tem pouco peso no ICDF, em comparação com os outros.
Edição: Paula Oliveira