06/10/2017 às 09:04, atualizado em 06/10/2017 às 17:54

Estrada Parque Aeroporto terá aumento na capacidade de trânsito

Obras incluirão reconfiguração de agulhas e acréscimo de faixas. Mais de 120 mil pessoas que circulam pela via diariamente serão beneficiadas

Por Vinícius Brandão, da Agência Brasília

Cerca de 120 mil pessoas que passam diariamente pela Estrada Parque Aeroporto (Epar), que interliga os acessos do Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek ao Viaduto Camargo Corrêa, serão beneficiadas com obras para aumentar a capacidade da via.

Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), as agulhas que ligam a via expressa com as marginais do balão ao aeroporto serão reconfiguradas. Além disso, o trecho que une o viaduto à rotatória receberá uma marginal de acesso ao Lago Sul e uma faixa a mais nos dois sentidos.

“No viaduto, já existe esse espaço alargado para que seja feita uma faixa a mais nas duas mãos”, explicou o superintendente de obras do DER, Geraldo Filho. Ele acrescentou que as alças do Camargo Corrêa serão restauradas durante as obras.

Também será adicionada uma ciclofaixa para a Epar, e, tanto o pavimento quanto as sinalizações verticais e horizontais da via serão revitalizados.

[Numeralha titulo_grande=”360 dias” texto=”Prazo para conclusão das obras destinadas a aumentar a capacidade de trânsito na Estrada Parque Aeroportoesquerda

A descrição do projeto inclui obras complementares, como a instalação de um sistema de águas pluviais, que está em andamento.

Apesar de o projeto prever orçamento de R$ 21.502.018,68, o contrato final com a empresa que vai executar os trabalhos, JM Terraplenagem e Construções Ltda., ficou em R$ 18.176.585,20 — uma economia superior a R$ 3,3 milhões.

O prazo do contrato estipula que as mudanças nas vias sejam entregues em até 360 dias desde o início das obras, em julho deste ano.

Desde que a concessão do aeroporto foi arrematada pela Inframerica, em 2012, os trabalhos foram planejados. Com a Copa do Mundo, em 2014, as obras foram paradas pela gestão anterior para não interromper o fluxo dos turistas.

Em 2017, o convênio do governo de Brasília com a Caixa Econômica Federal foi retomado, o que garantiu o financiamento para as intervenções.

Edição: Vannildo Mendes