22/11/2017 às 10:14, atualizado em 30/01/2018 às 13:20

Escola Verde, no Riacho Fundo, é inaugurada

Unidade atenderá nos turnos matutino e vespertino. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da solenidade nesta quarta-feira (22)

Por Samira Pádua, da Agência Brasília

Foram inauguradas nesta quarta-feira (22) as instalações da Escola Classe 1 do Riacho Fundo, conhecida como Escola Verde. A unidade funcionará nos turnos matutino e vespertino com, a princípio, 662 estudantes do ensino fundamental, de acordo com a Secretaria de Educação.

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da solenidade nesta manhã ao lado do secretário de Educação, Júlio Gregório Filho. “Não há alegria maior para um gestor do que inaugurar uma creche, uma escola, um centro de línguas”, disse Rollemberg, que visitou a escola após a inauguração.

Ele relembrou das duras medidas que teve de tomar em 2015 para enfrentar a crise financeira do Estado e que somente assim o DF conseguiu ter recursos para pagar aos servidores em dia e construir escolas como a que foi inaugurada hoje.

As obras foram iniciadas no segundo semestre de 2015. São dois pavimentos e 14 salas de aula, cada uma com capacidade para 26 alunos. A nova estrutura também é acessível para pessoas com deficiência.

“As crianças que haviam sido transferidas para outras unidades, a partir de hoje, já começam a estudar aqui”, destacou o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho.

A unidade conta ainda com parque infantil, auditório, biblioteca, refeitórios com cozinha, banheiros, teatro de arena, sala de vídeo, horta, estacionamento e bicicletário. O valor do contrato é de R$ 5.426.446,46.

A escola ganhou também estrutura para coleta seletiva de lixo e uso não potável de água da chuva. A expectativa agora é instalar um centro interescolar de línguas na região em 2018.

A Escola Verde do Riacho Fundo I é assim conhecida devido à antiga cor da pintura. A unidade foi construída em 1991 para funcionar por um prazo de cinco anos, mas prosseguiu com as atividades até 2011, quando foi interditada.

Como a estrutura era feita de placas de amianto, o local apresentava risco de contaminação para os alunos e os funcionários.

À época, os cerca de 900 estudantes foram encaminhados para o Caic Juscelino Kubitschek, no Núcleo Bandeirante; e para a Escola Classe 2, no Riacho Fundo I.

Edição: Paula Oliveira