As obras do Bloco 2 do Hospital da Criança de Brasília José Alencar estão 91% executadas. A previsão, segundo a Secretaria de Saúde, é que a construção esteja pronta em dezembro deste ano.
Como o projeto prevê que a nova ala seja entregue totalmente funcional, com todos os equipamentos instalados, a estimativa é que ela seja aberta no fim do primeiro semestre de 2018.
Com o piso instalado, nessa terça-feira (21), a equipe trabalhava na fiação, nos acabamentos, como dos corrimãos, e nos detalhes hidráulicos.
Com 21 mil metros quadrados, o Bloco 2 terá, em dois pavimentos:
- 202 leitos — 164 para internação e 38 para unidade de terapia intensiva (UTI) e cuidados intermediários
- 67 consultórios ambulatoriais
- centro cirúrgico
- centro de diagnóstico especializado
- centro de ensino e pesquisa
- laboratórios de análises clínicas e hematologia
- unidade administrativa
- área de apoio
- serviços de hemodiálise, hemoterapia e quimioterapia
O Bloco 1, inaugurado em 2011, tem 7 mil metros quadrados. O hospital fica no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), ao lado do Hospital de Apoio.
Especializada em tratamento de câncer infantojuvenil, a unidade, que atende 17 especialidades pediátricas, completa 6 anos nesta quinta-feira (23).
Nesse período, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos: até outubro, exatos 2.562.851, entre eles:
- exames laboratoriais (1.522.700)
- consultas (413.116)
- sessões de quimioterapia (40.893)
- internações (25.409)
- tomografias (18.582)
- cirurgias ambulatoriais (8.341)
A expectativa é que, com o novo bloco, o Hospital da Criança faça, por mês, 8,5 mil consultas e 250 cirurgias de médio e grande portes. Além disso, espera ofertar 500 internações e 850 diárias de UTI mensais.
A construção é feita por meio de parceria do governo de Brasília com a Organização Mundial da Família. O convênio no valor de R$ 102 milhões foi assinado em junho de 2012. O Executivo local tem participação financeira de 80,2% — o equivalente a R$ 82 milhões.
O hospital faz parte da rede pública de saúde do DF e é gerenciado pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada.
Por ser de especialidades, a unidade não atende emergências — os pacientes chegam encaminhados pelas unidades básicas de saúde (UBS).
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