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09/12/2017 às 09:15, atualizado em 11/12/2017 às 09:47
Agência de Fiscalização fez o diagnóstico do espaço com o objetivo de tornar toda a rota acessível. Algumas calçadas, como a que interliga os recintos do rinoceronte e da suçuarana, já foram ampliadas
Com o objetivo de tornar a rota do Zoológico de Brasília acessível a qualquer visitante e que todos possam circular entre os recintos sem obstáculos, a fundação passa a contar com um plano de acessibilidade feito pela Agência de Fiscalização do DF (Agefis).
Para fazer o diagnóstico completo do espaço — inclusive a área externa por onde o público chega —, a agência fez cinco visitas técnicas. Além do alargamento de calçadas, o documento aponta a necessidade de retirar barreiras, de instalar rampas e de suavizar inclinações nas que já existem.
A interligação das áreas do zoo e a continuidade das calçadas também são pontos a serem melhorados no local, de acordo com o plano.
“Por conta do nosso conhecimento na área, já colocamos [no plano] as soluções mais baratas, práticas e viáveis para criar uma rota totalmente acessível”, explica a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro.
[Olho texto='”É um salto civilizatório para o zoo, que integra a história da nossa cidade”‘ assinatura=”Igor Tokarski, secretário do Meio Ambienteesquerda
Por causa do grande fluxo de pessoas no zoológico, algumas calçadas já foram ampliadas de 1,6 metro para 3,5 metros. “Nos adiantamos e agora veremos se está no padrão ou se teremos de adaptar”, conta o diretor-presidente da fundação, Gerson Norberto.
Segundo ele, as adaptações e obras necessárias serão feitas em várias frentes. O que for possível deverá ser feito com equipes do próprio zoológico. Para as demais, será preciso fazer parcerias ou contratar.
O plano foi entregue na sexta-feira (8) no Zoológico de Brasília, que comemora 60 anos nesta semana. O secretário do Meio Ambiente, Igor Tokarski, também participou da solenidade: “É um salto civilizatório para o zoo, que integra a história da nossa cidade”, destacou.
O termo de cooperação entre a fundação e a Agefis foi firmado em junho. À época, o Jardim Zoológico de Brasília lançou a primeira carta de serviços em braile do DF.
Uma das metas do zoo, com o plano de acessibilidade, é instalar piso tátil. “Queremos que qualquer visitante, deficiente visual ou idoso, por exemplo, chegue à portaria e vá até o último recinto”, planeja Norberto.
Isso inclui projetos futuros para que haja paradas e transporte interno sustentável na área interna.
A acessibilidade na área externa também foi considerada no documento elaborado pela Agefis. “Isso influencia muito, pois tem linhas de ônibus que chegam aqui. Por isso, também avaliamos o trajeto das paradas até a portaria de acesso”, pontua o responsável pelo plano e auditor da Diretoria de Acessibilidade da agência, Sandro Farias.
Além das linhas tradicionais que passam pelo local, o zoo ganhou uma linha exclusiva de ônibus integrada ao metrô. Nos fins de semana e nos feriados de dezembro, os visitantes poderão usar o Bilhete Único para ir da Estação Asa Sul ao parque e terão direito à meia-entrada, de R$ 5.
O Zoológico de Brasília fica na L4 Sul (Avenida das Nações) e abre de terça-feira a domingo e em feriados, das 8h30 às 17 horas. O valor da entrada inteira é R$ 10.
Crianças de 6 a 12 anos, estudantes, pessoas com mais de 60 anos, professores e beneficiários de programas sociais do governo pagam meia-entrada (R$ 5).
Edição: Vannildo Mendes