08/01/2018 às 00:00, atualizado em 20/02/2018 às 15:14

Elefante Babu morre aos 25 anos

Ele apresentou quadro de prostração pela manhã de domingo (7) e, às 20h30, sofreu uma parada cardiorrespiratória na Fundação Jardim Zoológico de Brasília

Por Maryna Lacerda, da Agência Brasília

O elefante Babu, que vem sendo acompanhado pela equipe técnica da Fundação Jardim Zoológico de Brasília desde as primeiras horas desse domingo (7), não resistiu a uma parada cardiorrespiratória e morreu por volta das 20h30.

O animal de 25 anos apresentou quadro de prostração pela manhã e vinha recebendo soro e medicação contra a dor e para a proteção do fígado.

Os técnicos do zoológico aguardavam o resultado dos exames de sangue para saber as causas do sintoma.

Um grupo de seis veterinários, dois zootecnistas e sete tratadores acompanham a necrópsia e investigam o que pode ter levado Babu ao óbitodireita

Um grupo de seis veterinários, dois zootecnistas e sete tratadores acompanham a necrópsia e investigam o que pode ter levado Babu ao óbito.

“O reforço na equipe tem o objetivo de não perdermos nenhum detalhe neste momento”, explicou a superintendente de Conservação e Pesquisa do Zoo, Ana Raquel Gomes Faria.

Nessa etapa, os técnicos se concentram na análise e preservação de órgãos e ossos também para pesquisas.

Fragmentos da pele e amostras do sêmen de Babu também serão coletadas para inclusão no banco de germoplasma do zoológico.

A medida tem como função a preservação da informação genética do animal e pode servir futuramente até para inseminação artificial.

A possibilidade de aplicar a taxidermia (técnica que preserva a pele do animal para fins de educação ambiental) na carcaça de Babu será avaliada após a necrópsia.

Babu era considerado um jovem adulto. Elefantes em cativeiro costumam viver até os 60 anos. A partir dos 40 anos, são considerados idosos.

Com a morte de Babu, a atenção será redobrada nos cuidados com Belinha, com quem ele dividia o recinto. O monitoramento é fundamental para que ela sinta o menos possível a ausência do companheiro.