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18/01/2018 às 15:06, atualizado em 19/01/2018 às 09:10
Estudo da Codeplan foi divulgado na tarde desta quinta-feira (18). Objetivo é compreender melhor áreas de Goiás que fazem trocas relevantes com o DF
A série de divulgações da Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios de 2017 teve início com a exposição dos dados coletados no município goiano Novo Gama na tarde desta quinta-feira (18).
Feito pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), o levantamento envolve cidades da Periferia Metropolitana de Brasília, o Entorno do DF.
Segundo o presidente da empresa pública, Lucio Rennó, a intenção é conhecer melhor as regiões de Goiás que fazem trocas relevantes com o DF. “Nossa compreensão dessa realidade compartilhada é que as soluções também têm que ser compartilhadas. Não podemos pensar em um desenvolvimento para o DF sem pensar nas condições desses territórios.”
O Novo Gama serve de exemplo dessas trocas por ter a maioria dos moradores com procedência do DF (42,55%). O segundo maior grupo se origina do estado de Goiás (26,46%), e o terceiro, da região Nordeste do País (15,92%).
Além disso, 62,96% da população busca atendimento de saúde pública em Brasília. Os hospitais mais procurados ficam no Gama (29,69%), no Plano Piloto (20,99%) e em Santa Maria (11,51%).
Para o gerente de Estudos Urbanos da Codeplan, Sérgio Jatobá, essa busca também explica o número de habitantes brasilienses. “A dependência da população na rede pública do DF é a causa para que a maioria (37,97%) tenha nascido em Brasília, mesmo que a família vivesse no Novo Gama.”
Segundo o documento, a população do Novo Gama é de 108.883 habitantes. Desses, 50,47% são mulheres, e 49,53%, homens. A maior parte tem até 39 anos de idade (61,9%).
Os que se declaram pardos são maioria, representando 66,64%, enquanto os brancos são 21,36%, pretos são 16,74%, amarelos são 2,37% e indígenas são 0,53%.
Também foram apresentados no documento dados de segurança do município. Grande parte da população alega não ter sofrido nenhum tipo de violência nos 12 meses (72,44%) anteriores à coleta das informações.
Dos 27,56% que sofreram algum tipo, apenas 0,29% foram casos de agressões ou ameaças físicas.
Edição: Paula Oliveira