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26/01/2018 às 11:43, atualizado em 01/03/2018 às 17:49
Objetivo é enfrentar abuso e violação de direitos no período de festas. A partir de sábado (27), serão distribuídos material educativo e pulseiras de identificação nos blocos de rua
Com a chegada dos festejos do carnaval de Brasília em 2018, a atenção a crianças e adolescentes que queiram brincar na folia deve ser redobrada. Neste ano, a previsão é que mais de 2 milhões de pessoas passem por cerca de 200 eventos carnavalescos no DF.
Nome completo e telefone dos responsáveis são dados suficientes para que quem se depare com alguma criança perdida possa ajudar. “Qualquer etiqueta, pulseira ou crachá feito com qualquer material, em casa mesmo, já funciona. O importante é que todas as crianças estejam identificadas”, recomenda o titular da pasta.
Ele também indica que os pais e responsáveis conversem com os pequenos sobre a identificação e que deem outras orientações, como não aceitar coisas de estranhos e ficar sempre por perto dos responsáveis.
“É importante entendermos a criança como sujeito de direito e que pode, dentro dos limites etários, compreender o porquê da preocupação”, acrescenta.
Além das pulseiras, serão distribuídos 4 mil leques e 6 mil adesivos com o tema da campanha aos foliões. Mil e quinhentos cartazes sobre a conscientização serão colados em ônibus, metrôs, postos de saúde, órgãos de governo e outros locais com alta circulação de pessoas.
O material será disponibilizado pela Secretaria de Cultura aos blocos que quiserem aderir. De acordo com a pasta de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, a quantidade pode aumentar de acordo com a demanda.
Quem presenciar qualquer situação de violação de crianças e adolescentes, deve reportar a ocorrência a um agente público, que tomará as providências. Denúncias que demandem soluções menos imediatas podem ser feitas pelo Disque 100.
Edição: Vannildo Mendes