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31/01/2018 às 10:44, atualizado em 31/01/2018 às 13:55
Taxa passou de 18,4% em novembro para 17,9% em dezembro. O maior acréscimo no nível ocupacional foi registrado no setor de serviços
A taxa de desemprego no Distrito Federal caiu no fim do ano, ao passar de 18,4% em novembro para 17,9% em dezembro. Nesse mês, o número total de desempregados foi estimado em 292 mil, o que representou uma redução de 8 mil em relação ao mês anterior.
Os dados integram a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira (31) em coletiva de imprensa na Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).
O maior acréscimo no nível ocupacional foi no setor de serviços — 0,8% ou 8 mil pessoas —, seguido pelo da construção civil, com 3%, que representam mais 2 mil postos de trabalho.
Houve redução na indústria de transformação (-11,8%) e estabilidade no comércio.
A pesquisa constatou ainda que no setor privado houve queda de 1,4% de assalariados com carteira de trabalho e aumento de 5,7% dos sem carteira.
O número de autônomos no período cresceu 2,1%, e o de empregados domésticos caiu 4,4%.
Entre outubro e novembro do ano passado, houve redução do rendimento médio real dos ocupados em 1,9% e dos assalariados em 2,1%.
O presidente da Codeplan, Lucio Rennó, ressaltou que a retomada do emprego no DF “está muito puxada pelo setor informal”. “Não podemos desconsiderar esse lado da nossa economia, que precisa ser trabalhado no sentido de ampliar a formalização, seja por meio de microempreendedores individuais seja pela criação de empregos, de estímulos.”
Entre as ações do governo de Brasília destacadas pelo representante da Secretaria Adjunta do Trabalho, José Eduardo Correia, estão os cursos da Fábrica Social e do Qualifica Mais Brasília, além das cartas de crédito do Prospera.
Na manhã desta quarta-feira (31), também foi apresentada a pesquisa sobre o mercado de trabalho no DF em 2017. De acordo com os dados, no ano passado, o nível de ocupação na capital do País aumentou 2,8% em relação ao ano anterior.
No entanto, os indicadores trazem que a criação de 36 mil postos de trabalho foi insuficiente para absorver o crescimento da população economicamente ativa, o que resultou em acréscimo do contingente de desempregados em 38 mil pessoas. De um ano para o outro, a taxa de desemprego total passou de 17,8% para 19,3%.
Por setores, o aumento de 2,8% no nível de ocupação foi puxado por acréscimos nos serviços (2,1% ou 20 mil pessoas); no comércio e na reparação de veículos automotores e motocicletas (4,5% ou 10 mil); e na indústria de transformação (4,4% ou 2 mil pessoas).
No período analisado, o número de assalariados aumentou em 1,4% em 2017 devido ao acréscimo no setor privado de 2,5% (ou 16 mil pessoas) e à redução no setor público em 1,3% (ou menos 4 mil pessoas).
No segmento privado cresceu o assalariamento com carteira de trabalho assinada (2,3% ou 12 mil postos de trabalho a mais). A variação dos sem carteira foi de 5,2% ou 5 mil pessoas.
Veja a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF de dezembro de 2017 e do estudo sobre o mercado de trabalho no DF em 2017.
Edição: Paula Oliveira