06/02/2018 às 20:52, atualizado em 07/02/2018 às 10:05

Em apoio ao Dia Mundial do Câncer, Buriti adota o azul e laranja

Até domingo (11), sede do governo local ficará iluminada nas duas cores, em sinal de alerta sobre os cuidados com uma das doenças que mais matam brasileiros

Por Cibele Moreira, da Agência Brasília

O Palácio do Buriti aderiu, nesta terça-feira (6), à campanha em apoio ao Dia Mundial do Câncer – instituída em 4 de fevereiro de 2005. Até domingo (11), a sede do governo local ficará iluminada nas cores azul e laranja, para alertar quanto aos cuidados com a doença.

A data foi criada pela União Internacional para o Controle do Câncer — organização mundial não governamental — de modo a estimular a população a adotar atitudes de prevenção da doença, para diagnóstico precoce e tratamento eficaz.

A campanha deste ano encerra o triênio 2016-2018, que tem como slogan: Nós podemos. Eu posso. O objetivo é mostrar como todas as pessoas do mundo, em grupo ou individualmente, podem agir de diferentes maneiras para reduzir o impacto do câncer no planeta.

Inca estima 600 mil casos para 2018

O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), do Ministério da Saúde, divulgou, no início do mês, a estimativa de novos casos da doença no Brasil para 2018. De acordo com a publicação, são esperadas 600 mil notificações.

Os tipos mais frequentes de tumor projetados, conforme a pesquisa, são os de próstata (68.220), nos homens, e da mama (59.700), em mulheres. Completam a lista das dez formas mais incidentes:

  • cólon e reto (intestino – 36.360)
  • pulmão (31.270)
  • estômago (21.290)
  • colo do útero (16.370)
  • cavidade oral (14.700)
  • sistema nervoso central (11.320)
  • leucemias (10.800)
  • esôfago (10.970)

Diante do quadro apresentado, a campanha do Dia Mundial do Câncer visa estimular a população brasileira a adotar hábitos saudáveis e, assim, diminuir o índice da doença.

O planejamento estratégico do governo de Brasília prevê a construção do Hospital do Câncer do DF, que ajudará a absorver a demanda por tratamento da enfermidade. Os recursos virão de emendas parlamentares, com contrapartida do orçamento local.

A rede pública de saúde do DF conta com dois aparelhos de radioterapia no Hospital de Base. A previsão é que nos próximos anos esse número suba para oito, o que permitirá atender uma população de 4 milhões de habitantes.

Edição: Vannildo Mendes