08/02/2018 às 18:13, atualizado em 09/02/2018 às 09:59

Projeto Controladoria na Escola inicia etapa de preparação para 2018

A reunião de planejamento com professores da rede pública e organizadores do projeto ocorreu na tarde desta quinta-feira (8) no Palácio do Buriti

Por Larissa Sarmento, da Agência Brasília

O Controladoria na Escola iniciou a etapa de preparação para 2018. Em reunião com professores da rede pública e servidores da Controladoria-Geral do Distrito Federal e da Secretaria de Educação, foram discutidas propostas de melhoria para a iniciativa que estimula a cidadania nos estabelecimentos de ensino.

O objetivo do encontro foi recolher dos professores que participaram do projeto em 2017 sugestões de aperfeiçoamento.

A reunião ocorreu na tarde desta quinta-feira (8) no Palácio do Buriti.

No ano passado, o Controladoria na Escola funcionou em 104 escolas. Para 2018, em virtude do sucesso da proposta, serão abertas 200 vagas.

De acordo com o controlador-geral-adjunto, Marcos Tadeu de Andrade, a expectativa para este ano é a melhor possível. “O projeto está sendo ampliado, estamos dando uma dimensão muito maior que em 2017”, disse.

[Olho texto='”O projeto no ano passado foi um sucesso, sobretudo porque cria muita consciência nos alunos”‘ assinatura=”Júlio Gregório Filho, secretário de Educaçãoesquerda

Para ele, o objetivo é levar a auditoria cívica para dentro e fora da escola. “A ideia é que a gente tenha cidadãos mais bem preparados para exercer a cidadania”, completou.

O secretário de Educação, Júlio Gregório Filho, enfatizou que iniciativas dessa natureza fazem parte do que a pasta quer para a restruturação do currículo educacional, pois trazem aprendizagens significativas. “O projeto no ano passado foi um sucesso, sobretudo porque cria muita consciência nos alunos”, observou.

Como funciona o Controladoria na Escola

O Controladoria na Escola, lançado em 2016, visa estimular a participação de professores e alunos em ações cidadãs e de controle social dentro do ambiente escolar.

Desde a auditoria cívica, alunos escolheram um problema relevante para a escola e partiram para buscar a solução. Planejaram e executaram, com esforço de todos, projetos que modificaram a realidade do ambiente escolar.

O projeto começou com a participação de dez escolas em 2016 e, em 2017, passou para 104 unidades inscritas. Vencedor no ano passado, o Centro Educacional 14 de Ceilândia, por exemplo, criou um aplicativo para monitorar a limpeza e a conservação do patrimônio, além de ajudar no entendimento da corrupção no cotidiano escolar.

Edição: Vannildo Mendes