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09/02/2018 às 10:32, atualizado em 09/02/2018 às 20:23
Intervenção promovida pelo DER-DF e pela Novacap visa sustentar a estrutura até que o governo finalize projeto para a área. Rollemberg esteve no local na manhã desta sexta-feira (9)
Para impedir que o restante do viaduto da Galeria dos Estados caia, o governo de Brasília deu início nesta sexta-feira (9) ao escoramento primário da estrutura.
O procedimento vai durar dois dias e consiste na instalação de seis torres para garantir a segurança dos trabalhadores. Por serem feitas de material mais leve, as estruturas são montadas fora da área atingida e em seguida levadas para debaixo do viaduto.
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) tocam a obra, vistoriada pelo governador Rodrigo Rollemberg nesta sexta-feira (9).
“Ao mesmo tempo em que iniciamos o escoramento, fazemos os desvios necessários para garantir o retorno do trânsito no Eixão. Também estamos estudando uma solução para que os pedestres atravessem com segurança”, resumiu o governador.
A ideia é impedir, do modo mais rápido possível, que a estrutura ceda. Depois, o material será trocado por pilares de sustentação iguais aos usados na concretagem do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.
“Ao mesmo tempo em que iniciamos o escoramento, fazemos os desvios necessários para garantir o retorno do trânsito no Eixão. Também estamos estudando uma solução para que os pedestres atravessem com segurança”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasíliaesquerda
Após a fase de escoramento primário, serão instalados 16 pilares de aço debaixo do viaduto. “Com o primeiro escoramento, os trabalhadores vão conseguir colocar os perfis metálicos, que são mais pesados. Nessa hora, eles precisam ficar mais tempo embaixo do viaduto”, explicou o diretor de Edificações da Novacap, Márcio Buzar, nomeado diretor-geral do DER-DF na quinta-feira (7).
Essa segunda etapa, com os pilares de aço, permitirá ao governo dar sequência ao projeto para a área e definir se vai demolir ou recuperar o restante do viaduto. Partes da estrutura serão recolhidas e estudadas em laboratórios da Universidade de Brasília para, então, ser definido um diagnóstico da situação.
“Os pilares daqui são do mesmo perfil de aço de alta resistência usado na concretagem do Estádio Nacional Mané Garrincha, que aguenta até 250 toneladas”, disse o diretor-presidente da Novacap, Júlio Menegotto.
O prazo para a finalização da obra depende do diagnóstico dos engenheiros. “Com essa informação, vamos poder contratar emergencialmente uma empresa para fazer a recuperação. Somente nesse momento vamos conseguir dizer qual será o prazo para a conclusão”, explicou Rollemberg.
Segundo ele, a verba para o serviço está garantida. “Grande parte é obra direta da Novacap. O valor da recuperação, no entanto, vai depender da possibilidade de reutilização dessa estrutura.”
Enquanto os trabalhadores atuam na área atingida, engenheiros ficam do lado externo em observação constante. Se houver qualquer trinco novo, um apito será acionado para que todos se dirijam a um lugar seguro.
Nesta manhã, equipes da Novacap também começaram a marcar a área para instalar tapumes. O objetivo é impedir a passagem de pedestres em pontos de maior risco.
Paralelamente à recuperação da estrutura que tombou na terça-feira (6), estão sendo construídas alças para a passagem de veículos. “Serão três faixas com início e fim na entrada e na saída do Eixão”, disse Buzar.
Segundo ele, está sendo feita a limpeza da área para, em seguida, compactar e colocar o asfalto. A previsão, dependendo da chuva e das medidas de segurança dos trabalhadores, é que fiquem prontas até o fim do carnaval.
Edição: Paula Oliveira